O mundo está voltado para o Brasil nesse domingo histórico, 13 de março. Em meio à evolução da Operação Lava Jato e das investigações chegando em ‘peixes grandes’, os protestos ganharam força e adeptos dentro e fora do Brasil.
Os protestos oficiais foram divulgados pelo MBL (Movimento Brasil Livre), ocorrendo nas principais capitais brasileiras, entretanto, há vários outros protestos locais em cidades do interior e de regiões metropolitanas do Brasil. Muitos começaram pela manhã e terminaram antes do meio dia, outros prosseguem por todo o dia, com direito a carro de som e participação de políticos locais, de comerciantes e até de artistas das respectivas regiões.
No exterior, já acontecem eventos no horário local. São esperadas pessoas para protestarem contra a corrupção no Brasil na Inglaterra, Estados Unidos, França, Alemanha, Suécia, Hungria, Argentina, Sydney, Canadá, Peru, Portugal, Espanha, Irlanda e Paraguai.
A maior parte das manifestações no exterior ocorreram ou ocorrerão próximo a algum consulado brasileiro, mas também há eventos marcados para locais públicos e famosos. Alguns países terão mais de um endereço para receber os protestos, como é o caso dos Estados Unidos, onde haverá manifestações em quatro estados; no Canadá, com protestos em dois estados; e Alemanha, com protestos em Munique e Frankfurt.
Outro detalhe é que a maior parte das manifestações nacionais e internacionais ficam próximas de estações de trem, metrô ou terminais e pontos de ônibus. Locais que possuem a opção de transporte sob trilhos, recomenda-se evitar as estradas, pois o trânsito deve ser desviado e pode haver congestionamento em algumas vias.
Apesar do policiamento reforçado, ainda há o perigo de grupos pró-Dilma se infiltrarem nas manifestações em busca de confusão.
No Brasil, as primeiras manifestações começaram às 8h no Belém do Pará. Até o fim do dia, espera-se que em todo o território nacional haja a mobilização aproximada de 2 milhões de pessoas. Organizadores dos eventos acreditam em número superior. Além da população de diferentes regiões e classes sociais, também participarão dos protestos políticos e celebridades da dramaturgia, música e programas de TV.