Bolívia: Autorizado o abate de aeronaves suspeitas
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Bolívia: Autorizado o abate de aeronaves suspeitas


Legislação prevista autorizando abater voos suspeitos de tráfico de drogas aumenta o risco da aviação na Bolívia

A Câmara dos Deputados da Bolívia aprovou a Lei de Segurança e Defesa do espaço aéreo em 16 de janeiro.

O Senado deverá aprovar a legislação antes do final de janeiro. A legislação autoriza a Força Aérea Boliviana (Fuerza Aérea Boliviana – FAB) a interceptar aeronaves que desviarem de seu plano de voo notificado, sendo então consideradas suspeitas de atividade ilegal, ou entrar em espaço aéreo boliviano sem autorização, obrigando então a essas aeronaves a pousarem.

A FAB será autorizado para abater qualquer aeronave que não esteja em conformidade com as instruções para pousar. Esta legislação reflete o aumento da pressão política sobre a Bolívia a partir de um certo número de países, principalmente o Brasil, para melhorar as suas capacidades de combate ao tráfico de drogas, desde que o presidente Evo Morales rompeu o acordo de ajuda contra o tráfico que os EUA forneciam (Drug Enforcement Administration) em 2009.

Voos relacionados com o tráfico de drogas provenientes do Peru normalmente entram pelo espaço aéreo boliviano através do departamento de La Paz.

A capacidade da FABol para rastrear e interceptar aeronaves é limitada, dada a ausência de um sistema de radar eficaz, aumentando o risco de abate por erros de identificação. Em 2011, o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) se ofereceu para emprestar US$ 200 milhões para a Bolívia comprar um número de radares Orbisat Sabre. A compra nunca se materializou.
Trator estraga e o pessoal de solo empurra um AT-33N.

Em dezembro de 2013, o vice-ministro da Defesa Social e Substâncias Controladas, Felipe Cáceres, disse que o governo não podia se dar ao luxo de investir em equipamentos de radar. No entanto, em janeiro de 2014 o presidente Morales expressou sua ambição de ter uma rede de radares de monitoramento das fronteiras da Bolívia para impedir o tráfico de drogas, o que sugere que a compra de um radar permanece na agenda do governo. Nesse meio tempo, a FABol provavelmente dependerá de inteligência fornecida pelo Peru e Brasil, bem como a inteligência sobre os movimentos de aeronaves voando baixo recolhidos através da observação do solo.

A FABol tem uma série de caças Lockheed Martin AT-33AN, velhos, mas capazes de interceptar e abater aeronaves .

FONTE: IHS Jane – Tradução e edição: CAVOK



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