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Brasil e Rússia aprofundam discussão para a compra dos sistemas antiaéreos russos Pantsir
Autoridades brasileiras e russas se reuniram esta semana em Brasília para mais um encontro de discussão sobre a cooperação militar entre os dois países. No centro do debate, esteve particularmente a aquisição pelo Brasil dos sistemas de artilharia antiaérea Pantsir, desenvolvido pela Rússia.
Segundo o chefe da Assessoria para os Setores Estratégicos de Defesa, General Aderico Visconte Pardi Mattioli, os estudos sobre o assunto datam de 2011. “A Estratégia Nacional de Defesa, um dos documentos-base do Ministério da Defesa, previa que o país tivesse capacidade de resposta a ameaças aéreas à média altura. Para isso, foram feitas pesquisas até chegar à escolha pelo sistema russo Pantsir.”
A demanda brasileira por baterias de artilharia antiaérea atualmente, segundo o Ministério da Defesa, é de 21 unidades, sendo 14 para baixa altura e sete para média altura. A negociação para a compra dos sistemas engloba a transferência de tecnologia, permitindo que futuramente o Brasil também possa produzir o equipamento.
O chefe da delegação russa, Vladimir Tikhomirov, afirmou que o processo está caminhando bem. “Concordamos com a transferência irrestrita de tecnologia e a necessidade de suporte pós-venda. Vamos capacitar parceiros brasileiros que realizarão esse suporte. Estamos tendo progressos.”O subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa brasileiro, General Décio Luís Schons, se mostrou bastante satisfeito com as negociações em curso e disse que acredita em boas perspectivas de futuras parcerias entre Brasil e Rússia no setor. “Precisamos ultrapassar nossas diferenças culturais no campo militar, particularmente no que diz respeito à operação e manutenção de equipamentos. Antes de mais nada, devemos construir confiança e credibilidade.”
Tikhomirov frisou que outros assuntos foram discutidos no recente encontro com as autoridades brasileiras, como o contrato offset (compensação comercial) dos 12 helicópteros de ataque russo Mi-35, já entregues ao Brasil, e a criação de um centro de manutenção para estas aeronaves, além da apresentação do sistema de segurança integrado Cidade Segura, que inclui mísseis Bal e Bastión.O complexo automatizado russo foi utilizado nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, em 2014. Naquela oportunidade, o país recebeu atletas de 88 países e foi visitado por 51 chefes de Estado. O sistema conta com câmeras e sensores que podem ser adquiridos separadamente.
http://br.sputniknews.com/brasil/20150820/1912426.html#ixzz3jMUuuIzd
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