De tudo
Brasil planeja lançamento de três satélites nos próximos 13 anos
Presidente da Telebras, Caio Bonilha
Por Vitor Abdala
Rio de Janeiro – O governo brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos, três satélites geoestacionários para uso militar e de comunicação estratégica. O primeiro satélite, que já está em negociação, deverá entrar em operação em meados de 2016. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o assessor do Ministério da Defesa Edwin da Costa informaram que a meta é lançar um novo equipamento a cada cinco anos.
Como o satélite tem vida útil de 15 anos, um quarto equipamento será lançado para substituir o primeiro, que deverá ficar em órbita até 2031. “A intenção é manter os satélites e fazer as substituições [conforme os equipamentos forem ficando obsoletos], explicou Bonilha.
Atualmente, os militares usam dois satélites da Embratel. Quando os três satélites geoestacionários estiverem em órbita, apenas estes serão usados.
O primeiro satélite geoestacionário será construído pela Thales Alenia e lançado pela Arianespace, ambas empresas estrangeiras. Tanto a construção quanto o lançamento serão gerenciados pela empresa nacional Visiona, uma joint venture entre a Embraer (que detém 51%) e a estatal Telebras (com 49%).
A Telebras deve assinar, ainda neste mês, com a Visiona, o contrato da aquisição do satélite. Depois, a Visiona assinará o contrato com a Thales Alenia e a Arianespace. Depois de lançado, o satélite será operado pela Telebras, que ficará encarregada do sistema civil (em Banda Ka), e o Ministério da Defesa, que será o responsável pelo sistema militar (em Banda X).
Para aumentar a segurança da operação do satélite, as duas estações de controle do equipamento, a principal e a reserva, ficarão localizada dentro de instalações militares no Brasil. De acordo com Edwin da Costa, além de melhorar a qualidade e a segurança das informações, o novo satélite vai ampliar a cobertura das comunicações militares.
Segundo ele, o novo satélite terá três faixas de cobertura: uma nacional, outra regional (que vai cobrir praticamente todo o Oceano Atlântico, parte do Oceano Pacífico e as Américas do Sul e Central) e uma terceira móvel.
FONTE: Agência Brasil
loading...
-
Thales E Arianespace Anunciarão Contrato No Brasil, Diz Mídia
A fornecedora francesa do setor aeroespacial Thales e a empresa de transporte Arianespace anunciarão um contrato de satélite 400 milhões de dólares no Brasil em dezembro, publicou o semanal francês La Tribune. O contrato com a Visiona, controlada...
-
Para Ministério, Satélite Brasileiro Pode Ser Vulnerável
O coronel Edwin Pinheiro da Costa, chefe da seção de Telemática do Ministério da Defesa e responsável pelo Sistema de Comunicações Militares (Siscomis), reconheceu ontem a preocupação do governo com espionagem em relação ao projeto do satélite...
-
Assustado, Governo Apressa Projeto De Satélite Antiespionagem
Suspeita de monitoramento de Dilma pelos EUA impulsiona construção, orçada em US$ 660 mi O governo espera iniciar em outubro a construção do satélite geoestacionário brasileiro, um projeto orçado entre US$ 600 milhões e US$ 660 milhões. A iniciativa,...
-
Thales Alenia Space E Arianespace Escolhidas Para Fornecer Satélite E O Sistema Sgdc
A Visiona informa que a Thales Alenia Space e a Arianespace foram escolhidas para fornecer o satélite e para prover o lançamento do SGDC, respectivamente. O processo de seleção durou cerca de 12 meses, seguiu rigorosos padrões aplicados internacionalmente...
-
Cade Aprova Parceria Entre Embraer E Telebrás Para Construção De Satélite
Satélite geoestacionário será usado principalmente em telecomunicações; acordo cria a empresa Visiona, que será responsável pelo projeto O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (31) a parceria entre Embraer...
De tudo