Campanha do ‘não’ ao Gripen transformou Grupo Suíça sem Exército em grupo sem dinheiro
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Campanha do ‘não’ ao Gripen transformou Grupo Suíça sem Exército em grupo sem dinheiro


charge campanha não ao Gripen na Suíça

CUSTOS DA CAMPANHA QUE LEVOU À VITÓRIA DO ‘NÃO’ A NOVOS CAÇAS NA SUÍÇA ESVAZIOU OS COFRES DO GSOA, GRUPO PACIFISTA QUE DEFENDE A ABOLIÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NA SUÍÇA, DEIXANDO ORGANIZAÇÃO À BEIRA DA FALÊNCIA

Ironia do destino: após uma forte e bem-sucedida campanha pelo “não” à compra de caças Gripen pela Suíça, na qual um dos motes era a ideia de um cofre vazio, quem esvaziou os cofres e está à beira da falência é o grupo pacifista que mais contribuiu para a campanha, o GSoA – Grupo por uma Suíça sem Exército (leia-se Forças Armadas), sigla para o original em alemão “Gruppe für eine Schweiz ohne Armee”.
A informação foi dada pelo jornal suíço Basler Zeitung no início do mês. O GSoA, cuja receita provém de doações, protagonizou a campanha do “não” juntamente com a Esquerda e os Verdes, e bancou praticamente dois terços dos 300.000 francos suíços gastos na mesma. A Esquerda e os Verdes da Suíça têm diversas outras prioridades políticas pela frente, não exatamente ligadas à agenda pacifista do GSoA, e alegam que por isso não puderam contribuir com mais do que 1/3 dos custos.
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Ainda assim, o GSoA acha que valeu a pena correr o risco de esvaziar seus recursos, já que no referendo de maio deste ano (onde o povo decidiu contra o sistema de financiamento da compra dos caças, inviabilizando a aquisição) o grupo conquistou uma importante vitória após diversas derrotas em referendos populares desde que foi criado, em 1982.
Apesar de ter se vangloriado de uma “vitória histórica” numa causa onde jogou todas as cartas,  agora o grupo se vê às voltas com a falência iminente:  após ter arruinado suas finanças em prol da campanha do não, o dinheiro acabará no início do ano que vem, caso o GSoA não consiga doações suficientes para continuar custeando suas atividades. Cartas já foram mandadas a membros e apoiadores.
FONTE: Basler Zeitung (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em alemão)



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