China inicia o desenvolvimento do seu novo Bombardeiro estratégico
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China inicia o desenvolvimento do seu novo Bombardeiro estratégico


Informações: Red Dragon

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

Ainda não foi confirmado oficialmente pelo partido comunista, porém, um alto oficial da Força Aérea do Exército Libertação do Povo chinês (PLAAF), o Coronel Wu Guohui, afirmou que a china já iniciou os trabalhos de desenvolvimento da nova geração de Bombardeiros estratégicos Chineses.

O projeto segundo Guohui, será o de um bombardeiro stealth de longo alcance com capacidades semelhantes às do Russo PAK-DA e do B-2 da Força Aérea dos Estados Unidos.

Se pela forma e modelo da aeronave a questão é ainda controversa e desperta o interesse do público profissional e não profissional, a quantidade pretendida pelos chineses é ainda mais interessante. Atualmente a PLAAF opera cerca de 82 H-6, das variantes “E”,”F”,“H” e ainda possui 10 aeronaves da variante “U”, a PLAN opera ainda outras cerca de 30 da versão “D” destiandas ao ataque naval. Se a matemática e as fonte sconsultadas para a edição detsa matéria estiverem certas, a PLAAF será equipada com nada menos de 120 bombardeiros e outros cerca de 60 a 80 poderiam ser adquiridos pela PLAN segundo a fonte consultada e que não foi confirmada por Guohui.

Historicamente, quando a PLAAF foi criada em 1949, poucos recursos foram gastos com o desenvolvimento de bombardeiros de longo alcance, isto porque segundo analistas, Mao Tsé-Tung acreditava que as forças terrestres eram muito mais importantes para a China.

Fundada ainda na Guerra da Coréia e da crise no estreito de Taiwan, a PLAAF foi inicialmente forjada para ser uma força aérea tática, capaz de apoiar o exército em combate contra as forças das Nações Unidas e do governo nacionalista chinês (Kuomintang).

De fato a PLAAF só começou a tomar forma depois de Deng Xiaoping chegou ao poder no final de 1970 sucendo Mao após a sua morte.

Guohui afirmou que um bombardeiro stealth de longo alcance é capaz de lançar mais de um míssil durante um ataque aéreo pelo fato de ser difícil para o inimigo detectá-lo, é por isso que, segundo ele, os EUA estão dispostos a gastar cerca de US$ 1,2 bilhões em 80 a 100 aeronaves da segunda geração de bombardeiros furtivos da USAF.

Como os Estados Unidos iniciaram o desenvolvimento do bombardeiro stealth de segunda geração baseado no B-2 Spirit, Guohui, afirmou que “Agora é o momento para a China procurar um substituto para os H-6”, bombardeiros estratégicos obsoletos desenvolvidos no começo da guerra Fria.

Tanto os Estados Unidos quanto a Rússia estão desenvolvendo novos bombardeiros e a China, certamente, terá seu bombardeiro stealth também, disse Guohui. A ambição da China em construir um bombardeiro stealth foi relatada pela primeira vez por John Reed, um analista militar dos EUA, em um artigo escrito para a revista Foreign Policy, em junho de 2013. Citando modelos de aeronaves exibidos no site chinês, Reed declarou que Pequim costuma demonstrar modelos de pequena escala antes de construir a aeronave real.

Enquanto isso, Vasiliy Kashin, um analista russo do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias disse à Voz da Rússia que o novo bombardeiro stealth chinês deve possuir a capacidade de lançar um ataques contra alvos na América do Norte, se a intenção for realmente representar uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.
Baseando-se nisso, as hipóteses de modelos do possível H-9X como vem sendo chamado o projeto chinês, ficam restritas a algumas possibilidades, uma vez que um bombardeiro de longo raio supersônico possui em geral problemas técnicos a serem vencidos.

Além da manutenção da furtividade, o alcance é um fator preponderante, o consumo de combustível de motores a jato em bombardeiros supersônicos é demasiado grande o que resulta num projeto de avião maior, esta medida por sua vez desbalanceia o equilíbrio furtividade/ dimensão/ propulsão, pois exige um avião maior, o que por sua vez, precisa ser ocultado aumentando o desafio do projeto, torná-lo furtivo.

Porém, assim como a discrição, a relação peso/potência demanda de seus motores mais potência e com isso, mais consumo de combustível, em suma, uma aeronave efetivamente furtiva terá que ser menor dimensionada e isto recai diretamente no seu alcance o que o inviabilizaria na capacidade de intimidar os Americanos segundo Kashin.

Alguns analistas questionaram a capacidade da China em projetar seu próprio bombardeiro stealth, fontes ligadas a defesa chinesa afirmam que por hora somente os Estados Unidos possuem a experiência adequada para o desenvolvimento de um bombardeiro stealth e que ainda sim esta aeronave é subsônica.

Até mesmo países como a Rússia, com as indústrias de aviação avançadas, são limitados ao projeto de túneis de vento para o bombardeiro stealth. A fonte acrescentou que a China não pode sequer conceber o motor para o seu J-20, caça stealth de quinta geração, e que para tal está solicitando a Rússia o motor Saturn AL-31 através da compra de caças Su-35.

Recentemente concepções artísticas veiculadas na internet e mesmo modelos em escala, dão conta das ambições chinesas por um bombardeiro furtivo nas dimensões de um bombardeiro B1-B, dois desenhos básicos circulam nos forum internacionais, porém é de se julgar que não passem de modelos e desenhos feitos por foristas e/ou mesmo, propostas de projetos.

A busca por um bombardeiro supersônico furtivo foi abortada tanto pelos Estados Unidos quanto pela Rússia, o que indica uma clara e talvez equivocada escolha por parte dos Chineses. Fontes afirmam que o protótipo do bombardeiro seria equipado com quatro motores AL31F ou pelo menos por uma variante chinesa das turbinas, esta seria a indicação de que o bombardeiro poderia sim ser supersônico algo como um B1-B furtivo? tal como mostram as concepções e modelos até agora apresentados etsa não seria uma hipótese a se descartar, mas e o seu alcance?

Entretanto, reafirmando o que foi aventado por Kashin, para que este bombardeiro possa realmente ser eficiente e possuir considerável raio de ação como o proposto por ele, a aeronave deveria ser bastante grande e para tanto a solução pode mesmo ser o de um bombardeiro subsônico. uma asa voadora?
Ao que pudemos apurar por nossas fontes, o bombardeiro chines, teria cerca de 150 toneladas e um alcance de cerca de 12 500km, a arma seria capaz de transportar entre 6 e 8 mísseis de cruzeiro e transportadores de ogivas nucleares de uma nova versão em desenvolvimento; além de uma carga convencional de 20 toneladas de bombas e mísseis a aeronave seria destinada as funções de bombardeiro estratégico e aeronave de ataque naval, tais informações apontam para um modelo bem maior do que os previstos nas concepções artísticas, ou estamos falando de dois aviões distintos?

Plano Brasil



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