China vende 20 Aviões de combate FC-1 Xiaolong para a Argentina
Durante sua viagem à China a presidente da Argentina, Cristina Fernandez de Kirchner, assinou uma série de acordos entre os dois países, entre eles a compra de 20 unidades do avião de combate FC-1 Thunder para reequipar a Força Aérea Argentina e substituir os seus Mirage IIIEA, operados pela VI Brigada Aérea, na base de Tandil. Devido ao problema de falta de recursos e de boas linhas de créditos o governo ficou impossibilitado de adquirir aviões de combate mais modernos além do fato de que qualquer aeronave que conte com equipamentos fabricados pelo Reino Unido e passível de embargo. Devido a esse fato o Governo Argentino se voltou para a Rússia e China como seus potenciais parceiros econômicos e na área militar. Segundo notícias que foram divulgada em sites especializados o Governo Russo havia ofertado um lote de aviões de ataque Su-24 porem seu alto custo operacional fez com que o comando da Força Aérea Argentina se voltasse para a China que ofereceu o FC-1 Thunder. Segundo informações o ministério da defesa Argentino e Chinês estão discutindo as cláusulas do contrato entre outras questões referente ao acordo.
O FC-1 (Fighter China-1) Xiaolong é resultado de um programa de desenvolvimento Sino-Paquistanês, que começou em 1999, cada lado contribuindo com 50% do custo total do desenvolvimento. A Chengdu Aircraft Corporation (CAC) é a contratada principal, enquanto o Pakistani Aeronautical Complex (PAC) é o responsável pelo serviço pós-venda e pela manutenção. O FC-1 e uma avião monoplace e monomotor equipado com uma turbina a jato Klimov RD-93 russa, derivada da RD-33 do MiG-29. O FC-1 alcança a velocidade de Mach 1,8 em altitude e tem raio de ação de combate de 1.350km o que lhe permite voar te as ilhas malvinas tranquilamente. O FC-1 pode levar um canhão interno GSh-23 de 23mm ou GSh-30 de 30mm. O caça tem 7 pontos duros para armamentos, podendo levar até 3.700kg. Tem capacidade BVR com mísseis PL-12/SD-10 de radar ativo, desenvolvidos pela China. Ele também pode empregar mísseis WVR AIM-9 ou similares ocidentais e os equivalentes chineses PL-7, PL-8 ou PL-9.
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