A NASA tem estado testando uma tecnologia eletromagnética de propulsão espacial chamada de EmDrive e descobriu que ela realmente pode funcionar, e ao longo dos teste poderia até mesmo ter tornado possível um conceito de ficção científica……Ela [a tecnologia] foi idealizada e desenvolvida por um cientista britânico chamado Roger Shawyer, que despendeu anos sendo ridicularizado pela comunidade espacial internacional, embora a Boeing tenha licenciado sua invenção e o governo do Reino Unido estivesse confiante de que ela iria funcionar.A NASA testou a tecnologia por um período e confirmou em 20 de abril que os pesquisadores do Centro Espacial Johnson obtiveram sucesso nos testes de propulsão eletromagnética no vácuo, e embora não parecia possível, a tecnologia realmente funciona.
“Mensurações de empuxo do EmDrive desafiam a física clássica, a qual esperava que tal cavidade fechada [microondas] deveria ser inútil para a propulsão espacial, devido a lei da conservação do momento”, escreveram José Rodal, Jeremiah Mullikin e Noel Munson no blog Spaceflight da NASA……Os físicos dizem que as partículas não podem ser ionizadas no vácuo quântico, assim você não pode empurrá-las; mas a NASA diz que a teoria de Shawyer realmente funciona.
“A NASA testou com sucesso seu EmDrive no vácuo – a primeira vez que qualquer organização reportou sucesso em tal teste. De seu lado, o Eagleworks da NASA agora anulou a hipótese prevalente de que as medições de empuxo no vácuo foram causadas pela convecção térmica“, escreveram os pesquisadores.A NASA disse que seus pesquisadores uniram forças com uma grande comunidade de entusiastas, engenheiro e cientistas em vários continentes, a fim de discutirem as teorias do EmDrive no fórum NasaSpaceflight.com, e “apesar dos consideráveis esforços dentro do fórum SpaceFlight.com para descartar o empuxo reportado como sendo um artefato, os resultados do EmDrive ainda não puderam ser falsificados“.
Pelo menos, agora o trabalho de Shawyer está sendo validado e ele continua a trabalhar numa versão de segunda geração do EmDrive, que usa super condutores e uma cavidade assimétrica para aumentar o empuxo à ordem de cinco magnitudes.Numa entrevista com IBTimes UK, em agosto de 2014, Shawyer disse: “Houve um elemento [no ar] de não quererem interromper a indústria, mas também de total ignorância sobre as leis da física. Ele tornaram minha vida difícil por algum tempo. A indústria espacial não quer saber a respeito disso, pois é algo muito contestador. Se o cliente irá despender centenas de milhões de dólares para lançar um satélite, porque você iria querer fazer algo que poderia ser mais barato? Esta tecnologia é um salto quântico – ela permitirá a decolagem e pouso verticais para aeronaves, é silenciosa e usa hidrogênio líquido como combustível, assim é ‘verde’ [ecológica] também.”
O motor de dobra da Jornada nas Estrelas também poderá ser possível agoraAlém da empolgação sobre a possibilidade do EmDrive ser real, os usuários da Internet também notaram que a NASA poderia ter acidentalmente inventado o motor de dobra – um sistema de propulsão mais rápida do que a velocidade da luz, o qual permite às espaçonaves viajarem em velocidades que são muito mais rápidas do que a da luz em filmes de ficção científica, tal como Jornada nas Estrelas.
Os pesquisadores da NASA postaram no fórum Spaceflight da NASA que quando os lasers foram ativados na câmara de ressonância do EmDrive, alguns dos fachos de laser viajaram mais rápido do que a velocidade da luz, o que significa que o EmDrive poderia ter produzido uma bolha de dobra espacial.Uma postagem por outro usuário que analisou o experimento disse: “A matemática por detrás da bolha de dobra espacial aparentemente combina com o padrão de interferência encontrado no EmDrive”.