Daspu. Meu partido. Vamos votar nas mães porque os filhos já provaram que não dão (ui!) pra coisa.
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Daspu. Meu partido. Vamos votar nas mães porque os filhos já provaram que não dão (ui!) pra coisa.


Temos uma fixação por bônus. Procuramos compensação em quase tudo que fazemos.
Eu mesma, no decorrer da execução de uma tarefa desagradável e cansativa, me proporciono pequenos prêmios: "Ao final desta planilha vou parar para um café" e assim, divido tarefas maçantes em etapas que assim que cumpridas são premiadas com pequenos e agradáveis bônus.

A história de comprar um sapato lindo pra compensar uma semana horrível me parece ser familiar a muitos. Ou muitas. Acho tudo muito legal e saudável. Aliás, observar as diferentes formas de auto-compensação (dane-se se o hífen está errado) é um exercício sociológico bem bacana e dá até pra saber se dá ou não pra ir pra cama com ele de acordo com os critérios que ele adota para a escolha destes pequenos bônus.

O que me ferve o sangue é ver a utilização deste princípio inocente por parte da banda podre da vida pública (aliás, por onde anda a banda boa, hein?) pra justificar toda sorte de torpeza.
Dizer que o povo deve considerar a biografia do camarada ao se deparar com atos de roubalheira explícita cometidos pelo dito cujo me parece um argumento idiota e de pé quebrado.
E daí que o cara fez isso e aquilo? Estamos agora falando de atos ilegais de consequências criminosas praticados pelo fulano. E estes atos devem ser analisados, investigados e devidamente punidos pelo que representam. Uma atitude correta não anula uma errada. E vice versa, a não ser em prova de vestibular.

Fazemos o correto simplesmente por isso: por ser correto. Pretender prêmio ou bônus por isso é troca. Istrumento jurídico regulado pelo código civel. Pretender que atos idôneos imunizem canalhices já viciam a boa conduta na origem: já é praticada no intuito de acumular bônus pro futuro. São moedinhas do Mário acumuladas durante o jogo pra garantir sobrevivência.
Ser boazinha pra ganhar o reino do céu ou boazinha pra encontrar príncipe encantado são políticas perversas de compensação que só fazem mal ao praticante e ninguém tem nada com isso.
Agora vagabundo ocupar cadeira de parlamento e discursar que o péssimo uso e real abuso que ele fez a vida toda (e ainda faz!) do dinheiro público deve ser relevado em função de bons atos praticados (não vou nem entrar nesse mérito) ao longo de sua vida, não sei no Aurélio, mas lá em casa chama roubo* e safadeza!

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