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Agências de notícias e observadores internacionais relatam um massivo deslocamento de tropas russas para a região de fronteira com a Ucrânia.
Divisões de artilharia e unidades pesadas foram registradas em comboios sobre trilhos deslocando-se para regiões fronteiriças.
Dias atrás, o governo russo alertou a Ucrânia sobre as manobras executadas pelo seu exército durante as suas operações de repressão aos rebeldes separatistas pró-Rússia.
Neste domingo, o governo russo reafirmou que “consequências irreversíveis” recairiam sob a Ucrânia depois que um cidadão russo veio a óbito após ser alvejado por um projétil disparado do outro lado da fronteira.
A Rússia alertou o governo de Kiev por aquilo que declara ser, “Invasão de fronteira” e que “não mais perdoará” atos de provocação. Embora ambos os lados relatem trocas de tiros transfronteiriços, é a primeira vez que Moscou relata mortes em seu lado da fronteira no conflito que já matou centenas de pessoas na Ucrânia.
“Isso representa uma escalada qualitativa do perigo para os nossos cidadãos, agora mesmo em nosso próprio território. Claro que isso naturalmente não pode passar sem uma resposta”, afirmou o vice-chanceler russo Grigory Karasin à rede estatal Rossiya-24 TV.
O incidente segundo os investigadores ocorreu quando um disparo de morteiro teria atingido a residência de um agricultor e sua família. Pelo menos outros dois familiares teriam feridos.
Mais cedo, vídeos na internet demonstram o deslocamento de divisões pesadas russas sobre trilhos, meses atrás após protestos da Ucrânia a Rússia havia retirado suas forças da fronteira sobre pressão internacional para não se envolver no conflito.
Os vídeos disponibilizados por amadores demonstram o que alegadamente seja o retorno das forças russas à fronteira ucraniana,, num momento em que a escalada de tensões retorna ao ápice, observado meses atrás quando ambos países acusavam-se mutuamente.
Os comboios abarrotados de carros de combate, veículos blindados, artilharia autopropulsada entre outras armas, estariam sendo reposicionados nas fronteiras.
“A Rússia está novamente a aumentar seus números de tropas e patrulhas da força aérea, em áreas de fronteira perto de Ucrânia”, informou hoje o jornal britânico Daily Mail online.
“O movimento preocupa os países ocidentais e acontece em meio ao aumento das tensões na fronteira onde, ambos os lados acusam-se de incursionarem tropas e carros de combate nos seus territórios.”
Moscou alegava até então que não se envolveria no conflito e que direcionaria os seus esforços para a instalação da paz entre as regiões conflitantes. Porém, a OTAN alega que Moscou forneceu equipamentos militares para os separatistas e vem desde 19 de junho passado, reposicionando um massivo número de tropas e equipamentos na fronteira. Por seu lado, os separatistas, classificados como terroristas, pelo atual governo de Kiev, cobram o apoio de Moscou com o envio de ajuda e tropas para frear o avanço das forças governamentais nas recentemente autoproclamadas repúblicas independentes.
Observadores internacionais alertam para uma escalada de conflitos que podem ser desencadeados pelos eventos que ocorrerão ainda esta semana. Nesta semana, como já declarado, a Rússia cessará o fornecimento de gás à Ucrânia, ao mesmo tempo, o novo presidente Petro Poroshenko prometeu retomar o controle dos postos da fronteira “porosa” nas regiões de Donetsk e Lugansk, atualmente nas mãos dos rebeldes separatistas.
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Divisões russas deslocam-se novamente para a fronteira com a Ucrânia
Divisões de artilharia e unidades pesadas foram registradas em comboios sobre trilhos deslocando-se para regiões fronteiriças.
Dias atrás, o governo russo alertou a Ucrânia sobre as manobras executadas pelo seu exército durante as suas operações de repressão aos rebeldes separatistas pró-Rússia.
Neste domingo, o governo russo reafirmou que “consequências irreversíveis” recairiam sob a Ucrânia depois que um cidadão russo veio a óbito após ser alvejado por um projétil disparado do outro lado da fronteira.
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“Isso representa uma escalada qualitativa do perigo para os nossos cidadãos, agora mesmo em nosso próprio território. Claro que isso naturalmente não pode passar sem uma resposta”, afirmou o vice-chanceler russo Grigory Karasin à rede estatal Rossiya-24 TV.
O incidente segundo os investigadores ocorreu quando um disparo de morteiro teria atingido a residência de um agricultor e sua família. Pelo menos outros dois familiares teriam feridos.
Mais cedo, vídeos na internet demonstram o deslocamento de divisões pesadas russas sobre trilhos, meses atrás após protestos da Ucrânia a Rússia havia retirado suas forças da fronteira sobre pressão internacional para não se envolver no conflito.
Os comboios abarrotados de carros de combate, veículos blindados, artilharia autopropulsada entre outras armas, estariam sendo reposicionados nas fronteiras.
“A Rússia está novamente a aumentar seus números de tropas e patrulhas da força aérea, em áreas de fronteira perto de Ucrânia”, informou hoje o jornal britânico Daily Mail online.
“O movimento preocupa os países ocidentais e acontece em meio ao aumento das tensões na fronteira onde, ambos os lados acusam-se de incursionarem tropas e carros de combate nos seus territórios.”
Moscou alegava até então que não se envolveria no conflito e que direcionaria os seus esforços para a instalação da paz entre as regiões conflitantes. Porém, a OTAN alega que Moscou forneceu equipamentos militares para os separatistas e vem desde 19 de junho passado, reposicionando um massivo número de tropas e equipamentos na fronteira. Por seu lado, os separatistas, classificados como terroristas, pelo atual governo de Kiev, cobram o apoio de Moscou com o envio de ajuda e tropas para frear o avanço das forças governamentais nas recentemente autoproclamadas repúblicas independentes.
Observadores internacionais alertam para uma escalada de conflitos que podem ser desencadeados pelos eventos que ocorrerão ainda esta semana. Nesta semana, como já declarado, a Rússia cessará o fornecimento de gás à Ucrânia, ao mesmo tempo, o novo presidente Petro Poroshenko prometeu retomar o controle dos postos da fronteira “porosa” nas regiões de Donetsk e Lugansk, atualmente nas mãos dos rebeldes separatistas.
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