Em discurso inflamado contra Temer o ex-presidente Lula apoia o ditador comunista Fidel Castro

Nesta sexta-feira (10 de junho) foram organizadas manifestações pró-Dilma em algumas capitais do Brasil. A maior maior concentração foi em São Paulo ocupando quatro quarteirões do centro da cidade. Manifestantes garantem que cerca de 350 mil pessoas se encontraram no evento, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) avaliou em torno de 100 mil pessoas. A DataFolha e a Polícia Militar estima algo em torno de 95 e 80 mil respectivamente.

O protesto começou por volta das 15hs e os manifestantes chegavam com placas hostilizando a Rede Globo e o juíz da operação Lava-Jato Sérgio Moro.

O evento também contou com a presença do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, que fez um discurso inflamado no final da tarde, declarando que o governo de Michel Temer chegou ao poder através de um golpe, que segundo Lula, não foi conquistado por uma "revolução", como o governo ditatorial de Fidel Castro em Cuba.

"Ele assumiu como se fosse, e com a mesma liberdade, e autonomia e autoridade, que Fidel Castro conquistou em Havana depois da revolução de 1959. O Fidel tinha autoridade, pois tinha feito uma revolução", disse Lula. E completou: "O Temer não tinha autoridade, não tinha feito uma revolução e chegou lá através de um golpe".

Em Brasília, cerca de 6 mil manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República, e no início da noite seguiram para o Congresso Nacional.

Militantes foram revistados, e segundo a Polícia Militar foram encontrados facas e pedaços de pau.