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Entidades e partidos brasileiros publicam manifestos de repúdio à agressões israelenses
Diversas personalidades, entidades e partidos políticos brasileiros publicam notas e manifestos de repúdio à escalada de violência israelense contra os civis de Gaza.
Em nota divulgada na passada quarta-feira e assinada por Ricardo Abreu, o Alemão, a Secretaria de Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) repudiou as mais recentes agressões cometidas pelo regime sionista de Israel contra o povo palestino.
Desde o desaparecimento de três jovens colonos israelenses, que foram encontrados mortos dias depois, Israel vem adotando uma política sistemática de punição coletiva aos palestinos, destruindo casas, bombardeando cidades com armas químicas e matando civis, inclusive várias crianças e adolescentes, aleatoriamente.
Lastimamos e condenamos as mortes dos três jovens israelenses, no entanto elas não devem servir para esconder a verdade.
Lastimamos e condenamos também o genocídio de mais de 1.500 crianças e adolescentes palestinos, entre os anos 2000 e 2013, pelas ações militares e de segurança de Israel, segundo dados da organização Remember These Children.
O que está em jogo, enquanto o governo de Israel acusa sem provas o Hamas de ter sido responsável pelo assassinato dos jovens colonos cujas famílias ocupam ilegalmente terras palestinas, é a tentativa de preparação da opinião pública do país e da opinião pública mundial para apoiar uma nova onde de massacres contra os palestinos, a fim de continuar com a ocupação da Palestina e com o genocídio de seu povo, impedindo assim a paz e a criação definitiva do Estado da Palestina.
O que realmente está ocorrendo é uma reação desesperada e agressiva do governo de Israel para tentar destruir a recém-anunciada unidade das forças políticas palestinas, com o acordo entre a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) e o Hamas, que resultou na formação de um novo governo de unidade nacional.
Ricardo Alemão Abreu
Secretário de Relações Internacionais do PCdoB
Central Única dos Trabalhadores critica “punição coletiva”CUT rechaça terrorismo de Estado de Israel e defende fim da ocupação. Solidária à luta contra o apartheid de Israel, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil) manifestou o seu mais veemente repúdio ao assassinato do adolescente palestino Muhamed Abu Khdeir, de 16 anos, sequestrado na porta de uma mesquita na Jerusalém árabe, sob ocupação sionista. Carbonizado, o corpo do jovem foi encontrado duas horas depois em um bosque da Jerusalém judaica.
A “punição coletiva” defendida pelo premiê israelense em declarações de que vai agir “até acabar com o Hamas”, tem se traduzido no bombardeio indiscriminado sobre a população civil, matando e mutilando milhares de crianças, mulheres e idosos. Some-se a isso a humilhação nos vergonhosos postos de controle, o desvio da água dos rios, o corte da energia elétrica e das centenárias oliveiras, os milhares de presos políticos e teremos a dimensão do significado de mais de seis décadas de ocupação.
Finalmente, relembramos que no próximo dia 9 de julho completam-se 10 anos em que o Tribunal Internacional de Justiça de Haia declarou ilegal a construção do muro do apartheid, que segrega e mantém confinados centenas de milhares de palestinos em favor dos ocupantes israelenses.
João Antonio Felício e Antonio Lisboa, Relações Internacionais da CUT-Brasil
Leia a íntegra aqui: CUT
Cebrapaz e Fepal também repudiam violência contra palestinos
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), em nota assinada pela presidente, Socorro Gomes, denunciou os crimes do regime sionista de Israel contra os palestinos, crimes que tem sofrido uma escalada após o aparecimento dos corpos dos três jovens colonos israelenses. Por sua parte a Fepal, Federação Árabe Palestina do Brasil, lamenta a violência sionista durante o mês sagrado do Ramadan e critica o expansionismo e a limpeza étnica além de pedir um boicote à Globo por causa de uma série de programas preconceituosos que tem sido veiculados pela emissora.
Oriente Mídia
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