Estado Islâmico é fruto da ação dos EUA, Israel, Grã-Bretanha e Arábia Saudita
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Estado Islâmico é fruto da ação dos EUA, Israel, Grã-Bretanha e Arábia Saudita



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No mundo ocidental aumenta o descontentamento face à política dos EUA no Iraque e na Síria no contexto do confronto com o Estado Islâmico (EI). Mais de um terço dos habitantes da Grã-Bretanha, Alemanha e França consideram que a instabilidade no Iraque, provocada pela atividade terrorista do EI, é resultado da invasão militar do país pelos EUA.
Prova disso são os dados de uma sondagem realizada pela agência ICM Research.
Os EUA, que tendo começado uma operação militar contra os guerrilheiros, encontram-se perante o dilema de como travar o alargamento da ameaça terrorista. Em busca de resposta a esta pergunta, os mídia americanos apelam a Barack Obama que interaja com outros jogadores influentes no Médio Oriente.
“A Rússia compreende perfeitamente as dimensões da ameaça terrorista e para Washington seria extremamente míope estragar as relações com Moscovo ao ponto de ficar sem o seu apoio na luta contra os islamistas no Oriente Médio”, escreve, por exemplo, a revista The National Interest.
O Irã tem também o seu ponto de vista de como sair deste beco. O analista político Hassan Hanizadeh, antigo redator-chefe da agência de informação Mehr News Agency (MNA) considera:
“Instrumentos eficazes de combate à ameaça terrorista que parte do Estado Islâmico, da Frente al-Nusra, do Exército do Sul do Líbano, da Al-Qaeda e de outros grupos ilegais militarizados no Oriente Médio, devem ser criados exclusivamente através de uma interação cuidadosa da comunidade mundial, como resultado da coordenação de esforços de todos os países interessados.
É preciso começar pela avaliação dos riscos reais que o terrorismo sob essa forma traz ao mundo na região. É indispensável estudar pormenorizadamente a origem da ideologia do Estado Islâmico, compreender o potencial militar desse grupo.
Porém, infelizmente, hoje não se pode falar da unidade de posições dos que, nas palavras, estão prontos a lutar contra o extremismo no Iraque e na Síria. Não se pode considerar séria a abordagem dos EUA e dos países ocidentais face à solução desse problema.
Em geral, a situação atual em torno do Estado Islâmico faz-me lembrar a história da criação da Al-Qaeda há 30 anos atrás com o apoio dos Estados Unidos, dos seus aliados europeus e da Arábia Saudita, formada para lutar contra a União Soviética nos conflitos locais, antes de tudo, no afegão. E sabemos o que aconteceu algum tempo depois: a Al-Qaieda, de instrumento da política agressiva de Washington, transformou-se no seu mais forte inimigo.
Hoje também se fica com a impressão de que o EI não passa de um fruto dos esforços conjuntos dos EUA, Israel, Grã-Bretanha e Arábia Saudita, um instrumento para a realização de uma política que lhes seja favorável no Oriente Médio. Já atualmente vemos que a situação começa a fugir ao controlo dos americanos. Da Síria e do Iraque chega informação de execuções de civis.
Claro que Barack Obama foi obrigado a reagir a isso e, agora, os Estados Unidos lançaram mãos à obra. Da Casa Branca chegam apelos à criação de uma frente comum para a destruição dos destacamentos do EI com a participação de países com relações nada simples como o Irã e a Rússia.
Entretanto, a barbárie dos guerrilheiros do EI atingiu níveis críticos e fica-se com a impressão de que os americanos já se atrasaram. No mínimo, o mundo encontra-se num estado de pânico perante a ameaça terrorista e, agora, qualquer ação terrorista deve ser bem pensada do princípio ao fim, pois, de outro modo, qualquer erro pode revelar-se fatal e provocar novas vítimas”.
Ao mesmo tempo, as tropas do EI continuam a avançar no Iraque. Os guerrilheiros conquistaram as cidades de Mossul e Tikrit. Em Mossul, os terroristas fizeram reféns o cônsul turco, diplomatas e outros funcionários da representação diplomática. Também as missões de outros países se viram ameaçadas.
Fonte: Voz da Rússia



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