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EUA: normalizar relações com Brasil é questão de tempo
O governo dos Estados Unidos acredita que retomar as relações bilaterais com o Brasil depois do escândalo de espionagem em 2013 não será "tão complicado", disse uma funcionária do Departamento de Estado à AFP, na quarta-feira.
"Acho que o quadro não é realmente tão complicado. Sabemos como fazer isso. A questão é quando os brasileiros estarão confortáveis para fazer isso", comentou a funcionária, que pediu para não ser identificada.
No segundo semestre de 2013, as relações bilaterais sofreram um baque com o escândalo causado pelos vazamentos sobre o amplo programa de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), feitos pelo ex-analista de Inteligência Edward Snowden. O Brasil foi um dos países espionados pelos Estados Unidos.
O escândalo provocou o adiamento da visita de Estado da presidente Dilma Rousseff a Washington, inicialmente prevista para outubro. Esse foi considerado o pior momento das relações bilaterais em décadas.
Para a funcionária americana consultada pela AFP, os Estados Unidos não consideram que se deva "recomeçar" a fragilizada relação, mas "retomá-la" do ponto em que se encontrava antes do escândalo.
Segundo ela, há mais de 25 diálogos específicos de cooperação entre americanos e brasileiros, sendo alguns poucos de alto nível – presidencial inclusive – e vários outros de nível de trabalho.
"Em grande parte, esse diálogo em nível de trabalho continua, mesmo durante um período de tensão. Então, precisamos voltar para esses diálogos, seja em energia, educação, comércio", frisou.
Além disso, completou, "temos todos os indícios de que os brasileiros também estão interessados em retomar esses diálogos".
Ela admitiu, contudo, que as conversas no nível presidencial "foram interrompidas por enquanto".
A funcionária não soube dizer se há discussões para tentar remarcar a visita de Dilma aos Estados Unidos. "De qualquer forma, é um ano complicado, com eleições no Brasil e nos Estados Unidos. Por isso, considero que, se a visita não acontecer este ano, não se deve interpretar isso como um sinal político. É apenas um ano difícil", explicou.
AFP
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