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27 de janeiro - Religioso passa em frente à polícia de choque em Kiev nesta segunda-feira. O presidente ofereceu cargos importantes à oposição. Foto: Reuters
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, pediu nessa segunda-feira que o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, retire das ruas a força especial antidistúrbios, os temidos "Berkut", e dialogue com a oposição para acabar com os enfrentamentos violentos entre os manifestantes e a polícia em Kiev.
"Os Estados Unidos condenam o uso da violência de qualquer lado, e alertam que a declaração do estado de emergência, ou qualquer outra medida severa de segurança, pode agravar ainda mais a situação e reduzir as possibilidades de um acordo pacífico", informou nessa segunda-feira a Casa Branca em comunicado.
Esse é a mensagem principal de Biden para o presidente ucraniano, que conversaram pela segunda vez em menos de uma semana, no mesmo dia em que o governo e a oposição da Ucrânia chegaram a um acordo para revogar as polêmicas leis contra os direitos civis que provocaram a explosão dos violentos protestos em Kiev.
Biden ofereceu apoio a Yanukovich nas negociações e pediu que ele retirasse das ruas a força especial antidistúrbios, os "Berkut".
Além disso, o vice-presidente americano pediu que o líder ucraniano aproveite a sessão extraordinária desta terça-feira na Rada Suprema (Legislativo) para eliminar "as leis antidemocráticas aprovadas no dia 16 de junho".
O Parlamento da Ucrânia realiza amanhã uma sessão extraordinária para tratar de um pacote de reformas que permitam acabar com a violenta crise provocada pelos protestos antigovernamentais que explodiram no dia 21 de novembro do ano passado em resposta à decisão do governo de suspender a assinatura de um Acordo de Associação com a União Europeia.
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EUA pedem que Ucrânia retire a força especial "Berkut" das ruas
27 de janeiro - Religioso passa em frente à polícia de choque em Kiev nesta segunda-feira. O presidente ofereceu cargos importantes à oposição. Foto: Reuters
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Além disso, o vice-presidente americano pediu que o líder ucraniano aproveite a sessão extraordinária desta terça-feira na Rada Suprema (Legislativo) para eliminar "as leis antidemocráticas aprovadas no dia 16 de junho".
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