EUA promove guerra do petróleo contra Rússia e Venezuela
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EUA promove guerra do petróleo contra Rússia e Venezuela



O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou Washington de promover uma guerra contra Moscou e Caracas, baixando deliberadamente os preços mundiais do petróleo. Ele destacou que, graças à estratégia norte-americana de inundar o mercado, na última segunda-feira, o barril do combustível venezuelano baixou para 48 dólares, quase metade do valor registrado no mês de setembro, quando o produto era comercializado a 95 dólares.

Citando o chefe de Estado da Bolívia, Evo Morales, Maduro disse que os Estados Unidos estão interessados em destruir a Venezuela para colonizá-la e acabar com sua independência e sua revolução, criando um colapso econômico.

No final de novembro, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP, liderada pelas monarquias do Golfo Pérsico, decidiu não interferir nos atuais níveis de produção do petróleo, apesar das constantes quedas no preço. Alguns analistas consideraram que a manobra teria o objetivo de desestimular o crescimento rápido da nova concorrência, formada por produtores com altos custos, como os norte-americanos com o seu gás de xisto. Mas o fato é que a medida, criticada pela Venezuela, que, ao contrário de alguns países árabes, não dispõe de recursos suficientes para equilibrar seu orçamento em tempos de crise, acabou tendo um impacto profundo nas economias venezuelana e russa, altamente dependentes das exportações de hidrocarbonetos.

Já da parte russa, também há acusações semelhantes.

Segundo o chefe do Comitê das Relações Exteriores da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Alexei Pushkov, “durante uma entrevista à NPR, Obama deu a entender que os Estados Unidos estão apoiando a forte queda do preço do petróleo com a intenção de atacar o ponto fraco da Rússia”.

O preço mundial do petróleo caiu quase pela metade no último semestre. O preço do barril do petróleo Brent abriu novamente em baixa em 30 de dezembro, chegando a descer a 57 dólares o barril.

O ex-ministro da energia russo Igor Yusufov declarou que a Rússia pode ajudar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) a sustentar os preços mundiais do petróleo favorecendo o refino doméstico e o mercado interno ao cortar um pouco as exportações.

Fonte: Voz da Rússia / Plano Brasil



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