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Teerã, 28 dez (Prensa Latina) O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã recebeu hoje um lote de mísseis balísticos de última geração que testará em breve, depois que o país recusou restrições a seu programa de foguetes.
Os projéteis Emad são os mais recentes fabricados na nação persa, segundo declarou nesta segunda-feira a meios oficiais o general de brigada Hossein Salami, subcomandante dessa instituição militar de elite.
Salami afirmou que os mísseis de alta precisão teledirigidos e de longo alcance poderiam ser lançados durante as próximas manobras militares do CGRI, em data ainda por definir.
A república islâmica testou de modo exitoso, em 10 de outubro, foguetes Emad superfície-superfície totalmente desenhados e manufacturados por especialistas da Organização de Indústrias Aeroespaciais do Irã, vinculada ao Ministério de Defesa.
O lançamento desatou críticas de círculos políticos dos Estados Unidos, que acusaram Teerã de violar as resoluções da ONU sobre embargo de armas impostas como parte do pacote de sanções ligadas ao programa nuclear deste país asiático, recordou a agência estatal de notícias IRNA.
No dia 16 de dezembro, o ministro iraniano de Defesa, Hossein Dehghan, advertiu que seu país não aceitará nenhuma restrição a seu programa de mísseis, depois que especialistas da ONU também assinalaram as autoridades persas como transgressoras de uma resolução do Conselho de Segurança.
Depois dos testes do Emad em outubro, três meses após a assinatura do Plano de Ação Conjunta Integral (PACI), nome oficial do acordo atômico com as seis potências mundiais, Grã-Bretanha, Estados Unidos, França e Alemanha pediram investigações do comitê de sanções do Conselho de Segurança.
"Apesar das pressões e de uma atmosfera envenenada, testamos o míssil Emad e anunciamos seu alcance", comentou o ministro ao acrescentar que o objetivo foi "dizer ao mundo que a República Islâmica do Irã atuou de acordo com seus interesses nacionais ...e não aceitará nenhuma limitação nesta área".
Teerã tem reiterado que seus mísseis balísticos são puramente defensivos, convencionais e não estão desenhados para portar armas nucleares.
"Consideramos a defesa nosso direito inalienável e reconhecido e continuaremos a criação, fabricação e posta em operação de todo armamento e equipamento convencional necessário para defender o país", disse o ministro Dehqan.
Segundo o painel da ONU, com base na análise e em evidências concluiu que o lançamento do Emad violou por parte do Irã o parágrafo nove das resoluções 1929 e 2231 (adotada em julho) do Conselho de Segurança, que proíbem Teerã de desenvolver mísseis "desenhados para portar ogivas nucleares".
ro/ucl/es
Prensa Latina
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Força de elite iraniana recebe mísseis balísticos de última geração
Teerã, 28 dez (Prensa Latina) O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã recebeu hoje um lote de mísseis balísticos de última geração que testará em breve, depois que o país recusou restrições a seu programa de foguetes.Os projéteis Emad são os mais recentes fabricados na nação persa, segundo declarou nesta segunda-feira a meios oficiais o general de brigada Hossein Salami, subcomandante dessa instituição militar de elite.
Salami afirmou que os mísseis de alta precisão teledirigidos e de longo alcance poderiam ser lançados durante as próximas manobras militares do CGRI, em data ainda por definir.
A república islâmica testou de modo exitoso, em 10 de outubro, foguetes Emad superfície-superfície totalmente desenhados e manufacturados por especialistas da Organização de Indústrias Aeroespaciais do Irã, vinculada ao Ministério de Defesa.
O lançamento desatou críticas de círculos políticos dos Estados Unidos, que acusaram Teerã de violar as resoluções da ONU sobre embargo de armas impostas como parte do pacote de sanções ligadas ao programa nuclear deste país asiático, recordou a agência estatal de notícias IRNA.
No dia 16 de dezembro, o ministro iraniano de Defesa, Hossein Dehghan, advertiu que seu país não aceitará nenhuma restrição a seu programa de mísseis, depois que especialistas da ONU também assinalaram as autoridades persas como transgressoras de uma resolução do Conselho de Segurança.
Depois dos testes do Emad em outubro, três meses após a assinatura do Plano de Ação Conjunta Integral (PACI), nome oficial do acordo atômico com as seis potências mundiais, Grã-Bretanha, Estados Unidos, França e Alemanha pediram investigações do comitê de sanções do Conselho de Segurança.
"Apesar das pressões e de uma atmosfera envenenada, testamos o míssil Emad e anunciamos seu alcance", comentou o ministro ao acrescentar que o objetivo foi "dizer ao mundo que a República Islâmica do Irã atuou de acordo com seus interesses nacionais ...e não aceitará nenhuma limitação nesta área".
Teerã tem reiterado que seus mísseis balísticos são puramente defensivos, convencionais e não estão desenhados para portar armas nucleares.
"Consideramos a defesa nosso direito inalienável e reconhecido e continuaremos a criação, fabricação e posta em operação de todo armamento e equipamento convencional necessário para defender o país", disse o ministro Dehqan.
Segundo o painel da ONU, com base na análise e em evidências concluiu que o lançamento do Emad violou por parte do Irã o parágrafo nove das resoluções 1929 e 2231 (adotada em julho) do Conselho de Segurança, que proíbem Teerã de desenvolver mísseis "desenhados para portar ogivas nucleares".
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