Pesquisa do IBGE mostra 11,2% dos trabalhadores à procura de recolocação. Medidas do novo governo visam melhorar quadro
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o total de desempregados se estabilizou em 11,2% da população economicamente ativa, cenário que o governo em exercício tenta reverter para níveis melhores.
A pesquisa divulgada nesta quarta-feira (29) é referente ao trimestre encerrado em maio, ou seja, são números de antes do novo governo tomar posse. Esse contingente de desempregados é ainda reflexo, em parte, da crise fiscal herdada pela atual gestão.
Para reverter esse quadro e recuperar empregos, o governo começou arrumando as próprias contas. Com as finanças em ordem, o País recupera a confiança de investidores, das firmas e das famílias. Na prática, está construindo o caminho para a retomada do crescimento.
Confiança é determinante para que o Brasil volte a crescer e tire projetos que possam gerar emprego e renda da gaveta. Na terça-feira (28), o presidente em exercício, Michel Temer, participou da inauguração da nova unidade fabril da Klabin e que vai criar 1,5 mil empregos.
“Eu tenho dito com frequência que a iniciativa privada é quem ajuda o Estado a crescer. Um País forte é um País amparado pela atuação da iniciativa privada”, afirmou o presidente durante a inauguração.
Recuperação de empregos
Além de apoio a iniciativa privada para que ela possa voltar gerar emprego e renda, o governo adotou outras medidas para impulsionar a confiança.
A primeira delas foi a reorganização dos ministérios, uma medida que buscou ajudar a enxugar as contas públicas com o consequente corte de cargos e que possibilitará que o governo federal funcione com mais eficiência.
Além disso, nomeou uma equipe econômica de peso comandada por Henrique Meirelles a frente do Ministério Fazenda. Esse grupo ainda soma nomes de importantes profissionais para apoiar o novo projeto econômico de crescimento e de geração de postos de trabalho.
Essa nova equipe econômica tem feito um trabalho focado na recuperação da economia, da renda e do emprego. Com pouco mais de um mês, tomou uma série de medidas nesse sentido e prepara outras para animar a economia.
Organização das contas públicas
A lista de ações para sanear a economia seguem com a proposta de limitação de crescimento dos gastos públicos, extinção do fundo soberano, devolução de R$ 100 bilhões pelo BNDES para o Tesouro Nacional, novas regras de nomeação de para presidentes de estatais e fundos de pensão.
O governo em exercício ainda cortou 4.307 cargos em comissão e funções, medida que gerou R$ 230 milhões em economia. Fechou ainda um acordo com os Estados para sanear as contas desses entes federados e para permitir que os governos regionais voltem a ser indutores da qualidade de vida e bem estar do brasileiro.
Outras ações de estímulo ao crescimento e ao investimento, que trarão repercussões positivas sobre a vida das pessoas, estão em fase de preparação e devem ser anunciadas em breve. Analistas do mercado financeiro, diante dessas medidas, começam a projetar um futuro melhor para o País.
Retomada da confiança
Na última semana, eles passaram a projetar menos juros e mais crescimento para os próximos anos. Para 2017, a expectativa para o PIB saiu de uma expansão de 0,55% há um mês para uma alta de 1% na semana passada.
Em junho, um indicador que mede a segurança do consumidor interrompeu uma sequência de 40 meses de queda. Os dados são da Fecomércio São Paulo, que avaliou a confiança do consumidor, a percepção dele sobre as condições econômicas atuais e as expectativas desse brasileiro em relação ao futuro.
Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE, Banco Central e Fecomercio São Paulo