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Índia está com menos esquadrões de caça do que o Paquistão
COMITÊ PARLAMENTAR DE DEFESA DA ÍNDIA ADMITIU QUE PAÍS, COM 25 ESQUADRÕES DE CAÇA OPERACIONAIS, PERDEU VANTAGEM PARA O PAQUISTÃO, QUE TERIA 26
Segundo reportagem publicada em 23 de dezembro pelo jornal “The New Indian Express”, a Índia perdeu sua vantagem frente ao Paquistão por sua frota de caças ter diminuído para 25 esquadrões operacionais. A conclusão é de um Comitê Parlamentar de Defesa, que admitiu: “Quanto à nossa força de esquadrões existentes, estamos reduzidos hoje a 25 esquadrões de combate, apesar da autorização para 42. É chocante o fato de que a Força Aérea do Paquistão tem 26 esquadrões operacionais em sua frota de combate. Assim, nossa capacidade já está abaixo.”
O relatório do comitê, composto por 33 membros, foi apresentado no Parlamento Indiano na segunda-feira, e observou que a segurança nacional está sendo “comprometida” com uma “rápida erosão” em sua força de esquadrões de aviões de combate, quando comparada à de países vizinhos, o que leva a uma situação “muito ameaçadora”. Ainda segundo o comitê, entre as razões dessa diminuição de poder combatente no céu estão os consideráveis atrasos na aquisição de várias plataformas. Assim, “está sendo ignorada consistentemente a crescente lacuna entre a força sancionada e a existente”.
Dos 25 esquadrões de caça ativos, 14 estão equipados com jatos MiG-21 e MiG-27 que deverão dar baixa entre 2015 e 2024. Espera-se que, com a finalização da entrega de 272 caças Sukhoi Su-30MKI em 2020, esse modelo equipe um total de 13 esquadrões na Força Aérea Indiana. Haverá uma lacuna, ainda que se espere a formação de um primeiro esquadrão do LCA (avião de combate leve) Tejas, lembrando que a compra do MMRCA (avião de combate multitarefa de porte médio), programa para o qual foi selecionado o francês Dassault Rafale, ainda está na fase de negociação de contrato (nota do editor: o texto da matéria original não faz referência a outros modelos que vêm sendo modernizados e continuarão na ativa após a desativação dos MiG-21 e MiG-27, como é o caso do Mirage 2000, por exemplo).
O comitê também expressou preocupações quanto a lacunas na frota de aviões de treinamento e com a infraestrutura de bases em áreas avançadas como Leh, Ladakh e no Nordeste.
FONTE: The New Indian Express (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Press Information Bureau India e Economic Times (em caráter meramente ilustrativo)
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