De tudo
O embaixador da Índia na República Islâmica do Irã, Shri D.P. Srivastava, assegura que seu país seguirá colaborando com os persas apesar das sanções ilógicas dos países ocidentais contra o país.
O oficial indiano deu declarações durante uma reunião celebrada nesta semana em Teerã, capital persa, entre uma delegação comercial da Índia e um grupo de autoridades do Ministério de Cooperativas, Trabalho e Bem-estar Social persa.
O embaixador da Índia na República Islâmica do Irã, Shri D.P. Srivastava, diz que o seu país manterá a cooperação bilateral com o país persa em detrimento das sanções impostas por diversos países e pela ONU, com o pretexto do programa nuclear iraniano.
Durante o encontro, ao que também compareceu o vice-ministro do Ministério iraniano em Assusntos Internacionais, Mohamad Taqi Hoseini, o embaixador da Índia anunciou que, no ano passado, o Irã teve uma importação equivalente a 4,3 bilhões de dólares de produtos indianos.
Neste sentido, Srivastava afirmou que as relações econômicas de ambos os países serão mantidas apesar das “sanções cruéis” dos países ocidentais e no âmbito da Organização das Nações Unidas, com base no programa nuclear iraniano, acusado de ter objetivos bélicos em detrimento da postura de diálogo e esclarecimentos do Irã.
Vijay Data, presidente da Associação de Extração por Solvente da Índia (SEA, na sigla em inglês), após parabenizar a celebração do evento bilateral, deu algumas explicações a respeito das atividades econômicas da Índia.
Data explicou que desde o ano 2010, o Irã foi identificado como um dos mercados mais importantes, e que Nova Délhi está interessada em aumentar as cooperações bilaterais.
Diversos governos e entidades multinacionais impõem sanções contra o Irã, como no caso dos Estados Unidos, que impôs sanções ao país desde a Revolução Iraniana de 1979, que derrubou o xá Mohammad Reza Pahlavi, aliado dos EUA, e as expandiu em 1995 para incluir aqueles que comercializassem com o regime persa.
Em 2006, o Conselho de Segurança da ONU passou a resolução 1696 para impor sanções contra o Irã, após o país ter recusado a suspender o seu programa de enriquecimento de urânio, já que afirma a sua disposição em negociar os termos e aspectos do processo, dedicado exclusivamente a fins civis e pacíficos.
O Irã também é signatário do Tratado de Não Proliferação nuclear (TNP), que permite aos países o desenvolvimento de programas nucleares para fins pacíficos, como a pesquisa medica e a energia. Por outro lado, os países que lideram as acusações contra os persas, como os EUA e Israel, não assinaram o tratado e possuem armas nucleares.
HispanTV e redação do Vermelho
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Índia manterá cooperação com o Irã apesar das sanções impostas
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Durante o encontro, ao que também compareceu o vice-ministro do Ministério iraniano em Assusntos Internacionais, Mohamad Taqi Hoseini, o embaixador da Índia anunciou que, no ano passado, o Irã teve uma importação equivalente a 4,3 bilhões de dólares de produtos indianos.
Neste sentido, Srivastava afirmou que as relações econômicas de ambos os países serão mantidas apesar das “sanções cruéis” dos países ocidentais e no âmbito da Organização das Nações Unidas, com base no programa nuclear iraniano, acusado de ter objetivos bélicos em detrimento da postura de diálogo e esclarecimentos do Irã.
Vijay Data, presidente da Associação de Extração por Solvente da Índia (SEA, na sigla em inglês), após parabenizar a celebração do evento bilateral, deu algumas explicações a respeito das atividades econômicas da Índia.
Data explicou que desde o ano 2010, o Irã foi identificado como um dos mercados mais importantes, e que Nova Délhi está interessada em aumentar as cooperações bilaterais.
Diversos governos e entidades multinacionais impõem sanções contra o Irã, como no caso dos Estados Unidos, que impôs sanções ao país desde a Revolução Iraniana de 1979, que derrubou o xá Mohammad Reza Pahlavi, aliado dos EUA, e as expandiu em 1995 para incluir aqueles que comercializassem com o regime persa.
Em 2006, o Conselho de Segurança da ONU passou a resolução 1696 para impor sanções contra o Irã, após o país ter recusado a suspender o seu programa de enriquecimento de urânio, já que afirma a sua disposição em negociar os termos e aspectos do processo, dedicado exclusivamente a fins civis e pacíficos.
O Irã também é signatário do Tratado de Não Proliferação nuclear (TNP), que permite aos países o desenvolvimento de programas nucleares para fins pacíficos, como a pesquisa medica e a energia. Por outro lado, os países que lideram as acusações contra os persas, como os EUA e Israel, não assinaram o tratado e possuem armas nucleares.
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