A rápida resposta do governo Temer ao caso do Ministro do Planejamento, Romero Jucá, realça a grande diferença entre a atual gestão e os governo petistas. Jucá não era um ministrozinho qualquer. Além de presidente nacional do PMDB, Era o homem forte do governo e foi um dos grandes articuladores do processo de impeachment da presidente Dilma. Embora o ministro tenha se disposto a justificar o teor de uma conversa que sugeria uma espécie de "pacto" para tentar barrar a Operação Lava Jato, não teve jeito.
Romero Jucá anunciou nesta segunda-feira (23) sua saída do ministério já nesta terça-feira . Embora tenha anunciado "licença", ele afirmou que "tecnicamente" vai pedir exoneração porque voltará a exercer o mandato de senador pelo PMDB-RR. A solução para o mal estar ocorreu em menos de 24h. ao contrário dos governo petistas, que acobertavam ministros investigados e denunciados na justiça, desafiando a sociedade. Dilma e Lula não costumavam afastar ministros investigados. A presidente afastada manteve Edinho Silva, Jaques Wagner, Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo, Ricardo Berzoini, Carlos Gabas e outros secretários, contrariando os anseios da sociedade.
O PT e seus militantes ficaram conhecidos como os adoradores de bandidos de estimação, à exemplo do ex-ministro José Dirceu, do ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto e outros condenados por corrupção, tratados como heróis pelos petistas. Os governos de Lula e Dilma literalmente davam guarita à bandidos. Apesar do histórico, a presidente afastada Dilma Rousseff, publicou um vídeo no Facebook onde seu ex-ministro, Ricardo Berzoini, pedia a exoneração de Romero Jucá.
Há apenas quinze dias, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão de novos políticos no maior inquérito da Operação Lava Jato em andamento na Corte, entre eles o ex-presidente Lula, os ministros Ricardo Berzoini e Edinho Silva, e o chefe de gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner.
Jucá optou por uma saída "honrosa", visando evitar causar constrangimentos ao governo Temer. Durante a "licença", o secretário-executivo Dyogo Oliveira responderá pelo Ministério do Planejamento. O governo já está em busca de um novo nome para assumir a pasta.
oadm