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Marinha do Brasil realiza seu maior treinamento no Planalto Central

Soldados fazem lançamento de Veículo Aéreo Não Tripulado, como parte do treinamento realizado pela Marinha do Brasil no Planalto Central, durante a Operação Formosa 2011. (Foto: Marinha do Brasil)

Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil realizam, no período de 19 a 30 de outubro, no Campo de Instrução de Formosa, um treinamento de grande vulto. O exercício, denominado Operação Formosa 2012, tem por finalidade contribuir para a manutenção da condição de pronto-emprego dos meios dos Fuzileiros Navais, sendo o maior treinamento realizado pela Marinha do Brasil no Planalto Central.

A Operação Formosa 2012 envolve aproximadamente 2.200 militares, Aeronaves, Carros de Combate, Veículos Blindados de Transporte de Tropas, Veículos Anfíbios sobre Lagartas, Mísseis Anti-Carro, Mísseis Superfície-Ar, Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) e Artilharia, entre outros meios de combate, que serão empregados de forma integrada em manobras militares. Será também simulada uma Operação Anfíbia, considerada a mais complexa das operações militares. Visando a assegurar máximo realismo, todo o armamento será sempre empregado com a utilização de munição real.

O exercício reveste-se de grande importância para o Corpo de Fuzileiros Navais, que, conforme determina a Estratégia Nacional de Defesa, é a Força de caráter expedicionário por excelência. Assim, a manutenção de sua condição de pronto emprego exige treinamento em variados ambientes operacionais, tais como áreas urbanas, selva, áreas ribeirinhas e cerrado. Esta condição de prontidão constante materializa a capacitação da Marinha do Brasil na proteção da Amazônia Azul e na defesa das instalações navais, portuárias, arquipélagos e ilhas oceânicas, além de assegurar a capacidade de atuação em Operações Internacionais de Paz e em Operações Humanitárias, como é o caso do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais presente hoje no Haiti e do Destacamento embarcado na Força Tarefa Marítima da UNIFIL (Força Provisória das Nações Unidas no Líbano).

A existência de forças permanentemente prontas tem permitido à Marinha do Brasil responder imediatamente a um amplo espectro de crises, que variam desde o apoio aos Órgãos de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, na ocupação de diversas comunidades, até o envio de assistência humanitária em território nacional em apoio após as chuvas na Região Sudeste do País, bem como internacional como no Chile, onde instalou-se um Hospital de Campanha, em menos de 48 horas, por ocasião do terremoto que atingiu aquele País em 2010.

No dia 30 de outubro, será conduzida uma Demonstração Operativa que permitirá uma visão geral sobre o exercício realizado, além de algumas capacidades da Marinha do Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais, em especial. Na ocasião, que contará com a presença de diversas autoridades civis e militares, alguns meios como os blindados empregados nas Operações Policiais no Rio de Janeiro, o Hospital de Campanha e uma bateria de artilharia desdobrada no terreno estarão incluídos no roteiro para visitação.

GUARANI - ARES recebe contrato de U$ 25 Mi para Estação de Armas Não Tripulada 12,7/7,62 mm
VBTP GUARANI desfila no 07 de setembro em Brasília com a Estação de Armas REMAX Foto - Exército Brasileiro

A ELBIT Systems Ltd. anunciou hoje que a ARES Aeroespacial e Defesa S.A. (ARES),sua subsidiária Brasileira, recebeu um contrato de produção inicial avaliado aproximadamente em U$ 25 milhões para fornecer 12,7/7,62mm Remote Controlled Weapon Stations (RCWS) ao Exército Brasileiro. A RCWS, chamada de REMAX, um Desenvolvimento próprio da Ares, serão entregues em dois anos.

Projetadas especificamente para atender aos requisitos do Exército Brasileiro dentro do Programa VBTP Guarani. As estações ARES REMAX já foram testadas com sucesso com armamento 12,7/7,62mm e serão empregados em veículos blindados para transporte de tropas, viaturas logísticas utilizadas em combate,patrulha de fronteiras e operações de paz.

Este é o segundo contrato recebido pela ELBIT Systems no Brasil, o anterior foi em 13 Setembro 2012, quando a ELBIT Systems anunciou um contrato inicial no valor de U$15 milhões, para a produção da Torreta não Tripulada UT/30BR, pela AEL Sistemas S.A, outra subsidiária da ELBIT Systems no Brasil.

Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército realizou a Operação Tupi
Durante a Operação Tupi a tropa efetuou exercício de tiro real com o obuseiro 105 mm M101 autorebocado, do 28º Grupo de Artilharia de Campanha; - Foto: EB

No período de 14 a 19 de outubro, a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) realizou a Operação Tupi, exercício de adestramento da Artilharia Divisionária Marechal Setembrino de Carvalho.

Durante o Exercício no Terreno foi realizado o planejamento de fogos da 5ª DE, no quadro tático de uma marcha para o combate, seguida de um ataque coordenado e aproveitamento do êxito. O coroamento da Operação ocorreu no Campo de Instrução Marechal Hermes, onde foi realizado o tiro real do material orgânico dos Grupos de Artilharia de Campanha e do armamento coletivo da 5ª DE.

Foram realizados tiros com o seguinte material: obuseiro 105 mm M 108 autopropulsado, do 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado; obuseiro 105 mm M101 autorebocado, do 28º Grupo de Artilharia de Campanha; obuseiro 105 mm L 118 – Light Gun autorebocado, do 26º Grupo de Artilharia de Campanha, obuseiro 155 mm M109 A3 autopropulsado, do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado; metralhadora .50 Browning M2; morteiro pesado 120 mm M2 raiado e viatura blindada Cascavel.

O evento foi prestigiado pelo Comandante da 5ª Região Militar e 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Williams José Soares, pelo Comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, General de Brigada José Luiz Dias Freitas, pelo Comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Décio dos Santos Brasil, pelo Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Laerte de Souza Santos, e pelo Comandante da Artilharia Divisionária da 5ª DE, General de Brigada Walter Nilton Pina Stoffel.
  obuseiro 155 mm M109 A3 autopropulsado do 28º Grupo de Artilharia de Campanha. - Foto: EB
morteiro pesado 120 mm M2 raiado. - Foto: EB

O Ministro da Defesa Celso Amorim visitará as Guarnições de Santa Maria e Rosário do Sul
O Ministro da Defesa Celso Amorim assistirá a demonstrações de uma Força Tarefa Blindada, constituída dos Sistemas Operacionais empregados pelas tropas da 3ª Divisão de Exército, no interior do Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã) e um exercício de tiro realizado por Carros de Combate Leopard 1 A 5, junto ao Polígono de Tiro do Barro Vermelho, situado naquele Campo de Instrução. Foto - DefesaNet

O Ministro chega à Base Aérea de Santa Maria, na tarde do dia 24, e visita suas instalações, acompanhado do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro JUNITI SAITO.

Na manhã do dia 25, acompanhado do Comandante do Exército, General de Exército ENZO MARTINS PERI, e comitiva de oficiais-generais do Comando Militar do Sul, Comando de Operações Terrestres e do Ministério da Defesa, a autoridade conhecerá o local das futuras instalações do Simulador de Apoio de Fogo (SAFO), no Campo de Instrução de Santa Maria (CISM), que tem conclusão das obras prevista para o final de 2013, e o Centro de Aplicação de Exercícios de Simulação (CAESC), localizado junto à sede do CISM, onde é realizado o adestramento dos comandantes e oficiais dos estados-maiores de brigadas e batalhões, regimentos e grupos.

A programação inclui, ainda, a visita aos quartéis do 29° Batalhão de Infantaria Blindado e 4° Batalhão Logístico e, por fim, ao Centro de Instrução de Blindados (C I Bld), responsável pela especialização de militares brasileiros e de nações amigas no emprego técnico e tático de blindados e pelo desenvolvimento da doutrina militar de viaturas blindadas e mecanizadas da Força Terrestre.

No CIBld, serão apresentados ao Ministro Celso Amorim o projeto do simulador nacional, destinado a atender a nova família de blindados médios sobre rodas, adotada pelo Exército, e os simuladores utilizados na instrução dos oficiais e sargentos para o emprego dos Carros de Combate Leopard 1A5.

Após a visita ao CIBld, a comitiva vai para a Guarnição de Rosário do Sul onde, na parte da tarde, assiste a demonstrações de uma Força Tarefa Blindada, constituída dos Sistemas Operacionais empregados pelas tropas da 3ª Divisão de Exército, no interior do Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã) e um exercício de tiro realizado por Carros de Combate Leopard 1 A 5, junto ao Polígono de Tiro do Barro Vermelho, situado naquele Campo de Instrução.

Programa prevê construção de fragatas no país


Brasil possui hoje modelos que precisam ser substituídos gradualmente
O Navio Patrulha Oceânico (NPaOc) Amazonas (P-120) é o exemplo mais recente da modernização da Marinha do Brasil. - Foto: MB

O Brasil quer negociar a compra de fragatas no exterior e vincular as aquisições à construção de equipamentos próprios no país. A iniciativa faz parte do Plano de Articulação de Equipamentos de Defesa (PAED), cujos detalhes estão sendo finalizados pelo Ministério da Defesa.

As linhas gerais do PAED foram enviadas para análise do Congresso Nacional no mês de julho por meio de mensagem presidencial. De acordo como planejamento, o Brasil quer desenvolver capacidade de projetar e construir, em território nacional, pelo menos cinco fragatas (que são modelos de navios-escolta com poder de combate). O país possui hoje modelos que precisam ser substituídos gradualmente como forma de modernizar as plataformas de combate navais do país. O Ministério da Defesa negocia com parceiros internacionais - principalmente ingleses e alemãs - para adquirir os equipamentos e garantir transferência de tecnologia para o desenvolvimento de modelos próprios.

Por meio do PAED, o governo também quer construir mais cinco navios de patrulha oceânicos de 1,8 mil toneladas. Os modelos são importantes para reforçar o patrulhamento da costa brasileira, principalmente na área de exploração do pré-sal, hoje uma das maiores preocupações do Ministério da Defesa. Não é à toa que a Marinha aproveitou oportunidades de mercado para a aquisição dos navios de patrulha oceânica de origem inglesa, que iriam ser vendidos à Trinidad Tobago, mas acabaram sendo aproveitados pelo Brasil diante da desistência daquele país no negócio. No plano está prevista a incorporação destas unidades até 2013.

Na esteira, o PAED também prevê o projeto e a construção, no Brasil, de outros 27 navios-patrulha menores, de 500 toneladas. Outros cinco equipamentos similares, de acordo com o plano e que estão em construção no país deverão ser entregues até 2014.

PANTERA K2 - Primeiro protótipo inicia ensaios em voo
Aeronave será entregue à Aviação do Exército (AvEx) em dezembro, inaugurando um novo ciclo de parceria com as Forças Armadas

A modernização dos Pantera K2 da Aviação do Exército – AvEx, adicionará mais de 275.000 horas de trabalho dentro da Helibras e está prevista para terminar em 2021, após a entrega do 34º helicóptero totalmente renovado. Esses helicópteros incorporarão o que há de mais avançado em equipamentos e ganharão uma vida útil para mais 25 anos de atividades. Foto do 1º voo do Protótipo do Pantera 2K Foto - Helibras/Renato Olivas

Informe HELIBRAS

A entrega do primeiro helicóptero modelo Pantera K2, modernizado, para o Exército brasileiro, no próximo mês de dezembro, marcará o início de uma fase importante para a Helibras. Além de celebrar a concretização de um importante modelo de negócios - o retrofit de aeronaves militares, já adotado em diversos países - a empresa conclui também mais uma etapa do processo de capacitação de seus técnicos e que será importante para transformá-la em um dos pilares mundiais do grupo Eurocopter.

O retrofit de aeronaves militares vem sendo utilizado em frotas que envolvam bens de alta tecnologia e elevado valor de aquisição, como é o caso de helicópteros, aviões e navios militares.

No caso do contrato entre a Helibras e o Exército brasileiro, o helicóptero modernizado que acaba de iniciar os testes de voo é o primeiro de um total de 34 unidades que serão modernizadas. Eles receberão uma nova cablagem, novo capô do motor, tela VEMD integrada a um novo Glass Cockpit, novo piloto automático de quatro eixos, novo motor Arriel 2C2CG 40% mais potente, entrada de ar e radiador maiores e uma Caixa de Transmissão principal totalmente modernizada. Também contarão com novos radares meteorológicos e altímetros, modernos rádios de navegação e de comunicação, além de um novo rotor de cauda, aumentando significativamente a performance e a segurança.

“Depois de todas as outras fases que incluíram um aperfeiçoamento do design preliminar e detalhado da aeronave, executado pelo nosso Centro de Engenharia, e o envio de Engenheiros e Mecânicos para a Eurocopter, na França, para participarem de treinamento “On The Job”, também estamos finalizando os estudos para certificação e qualificação, além da formação de pilotos e instrutores”, explica Marco Wagner, gerente do Programa Pantera K2 da Helibras.

Este projeto está possibilitando à Helibras um importante salto tecnológico, o qual, juntamente com a fabricação do modelo EC725 e demais programas em andamento, levarão ao desenvolvimento e concepção do novo helicóptero brasileiro previsto para 2020. “A parceria entre a empresa e as Forças Armadas, construída a partir de uma visão de futuro, já está gerando benefícios para toda a sociedade, ampliando a malha industrial brasileira, além de ser um passo estratégico dentro do programa de expansão da Helibras, já que traz o domínio de importantes tecnologias, oferecidas em um modelo de grande performance, como o caso da família Dauphin, da qual deriva a versão militar Pantera, avalia Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras.

A modernização dos Pantera K2 da Aviação do Exército – AvEx, adicionará mais de 275.000 horas de trabalho dentro da Helibras e está prevista para terminar em 2021, após a entrega do 34º helicóptero totalmente renovado. Esses helicópteros incorporarão o que há de mais avançado em equipamentos e ganharão uma vida útil para mais 25 anos de atividades.

Sobre a Helibras

A Helibras é a única fabricante brasileira de helicópteros. A empresa é associada ao Grupo Eurocopter, maior fornecedor mundial do setor, controlado pela EADS - European Aeronautic Defence and Space Company. Com participação superior a 50% na frota brasileira de helicópteros a turbina, a Helibras está em atividade no Brasil desde 1978 e mantém instalações em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sua fábrica, que emprega mais de 700 profissionais e tem capacidade de produção de 36 aeronaves por ano, está localizada na cidade de Itajubá (MG), onde são produzidos diversos modelos que atendem aos segmentos civil, governamental e militar. Desde sua fundação, a Helibras já entregou mais de 600 helicópteros no Brasil, sendo 70% do modelo Esquilo. Em 2011, a empresa teve um faturamento de R$ 288 milhões. Mais informações: www.helibras.com.br

Sobre a Eurocopter e a EADS

Fundado em 1992, o grupo franco-alemão-espanhol Eurocopter é uma divisão do Grupo EADS e emprega aproximadamente 20 mil pessoas. Em 2011, a Eurocopter confirmou sua liderança mundial na fabricação de helicópteros com um volume de negócios de € 5,4 bilhões, encomendas de 457 novos helicópteros e 43% de participação de mercado nos segmentos civil e governamental. Os helicópteros do Grupo são responsáveis por 33% da frota mundial nos mercados civil e governamental. A forte presença internacional da Eurocopter é garantida por suas subsidiárias e participações em 21 países. Sua rede mundial de centros de serviços, de treinamento, distribuidores e agentes certificados oferecem suporte a cerca de 2.900 clientes. Atualmente, há mai s de 11,3 mil helicópteros Eurocopter em operação em 149 países. A Eurocopter oferece a maior gama de helicópteros civis e militares do mundo e está totalmente comprometida com a segurança, sendo este o aspecto mais importante de seus negócios.

A EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa, segurança e serviços relacionados. Em 2011, o Grupo, que inclui a Airbus, Astrium, Cassidian e Eurocopter, faturou € 49,1 bilhões e empregou aproximadamente 133 mil pessoas. No Brasil, a EADS mantém investimentos há 34 anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras, subsidiária local da Eurocopter. Também está presente por meio da EADS Brasil, da Cassidian Brasil, da Astrium Geo Information Services Brasil, do escritório de representação da Airbus Military, da Equatorial Sistemas, da qual a Astrium é acionista, e de uma joint venture entre a Cassidian e a Odebrecht. Desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, Forças Armadas, Polícia Federal, Agência Espacial Brasileira (AEB ), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as forças policiais estaduais.

Defesa Net



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