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CERVERÓ: MAIOR PROPINA OCORREU NO GOVERNO FHC
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Ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou em delação premiada na Lava Jato o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora; segundo ele, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, que rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB); sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões; em nota, FHC defendeu o ex-presidente da estatal Francisco Gros: “pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária”

O ex-diretor internacional da Petrobras Nestor Cerveró apontou em delação premiada na Lava Jato o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina envolvendo negócios da estatal e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora.
Segundo ele, o valor mais alto se refere à aquisição pela Petrobras, em 2002, da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, que rendeu US$ 100 milhões em propina para integrantes do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sem correção monetária, a cifra chega a R$ 354 milhões.

O ex-presidente FHC já se posicionou sobre a delação de Cerveró, defendendo o ex-presidente da estatal Francisco Gros. “Na época o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
Leia aqui reportagem de André de Souza e Carolina Brígido.
NEW YORK TIMES: BRASIL LEVA OURO EM CORRUPÇÃO
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Jornal mais influente do mundo publica nesta segunda-feira 6 editorial intitulado "A Medalha de Ouro do Brasil para Corrupção", em que questiona a firmeza do compromisso do presidente interino Michel Temer com o combate à corrupção e pede que ele se posicione contra o fim da imunidade parlamentar para ministros e congressistas acusados; "As nomeações reforçaram as suspeitas de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff no mês passado, por acusações de maquiar ilegalmente as contas do governo, teve uma segunda intenção: afastar a investigação (de corrupção)", escreve o jornal
Jornal mais influente do mundo, o The New York Times publica nesta segunda-feira 6 um editorial intitulado "A Medalha de Ouro do Brasil para Corrupção", em que questiona a firmeza do compromisso do presidente interino Michel Temer com o combate à corrupção e pede que ele se posicione contra o fim da imunidade parlamentar para ministros e congressistas acusados de corrupção.
"As nomeações reforçaram as suspeitas de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff no mês passado, por acusações de maquiar ilegalmente as contas do governo, teve uma segunda intenção: afastar a investigação (de corrupção)", escreve o jornal.
O texto lembra as renúncias do ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá, e posteriormente do ex-ministro da Transparência, Fabiano Silveira, que indicaram em conversa telefônica estar tramando para atravancar o avanço da Operação Lava Jato.
"Isto forçou Temer a prometer, na semana passada, que o Executivo não interferirá nas investigações na Petrobras, nas quais estão envolvidos mais de 40 políticos. Considerando os homens de quem Temer se cercou, a promessa soa oca", destaca.
Leia aqui a íntegra, em inglês.
JANOT: MINISTRO DO TURISMO SE BENEFICIOU DA LAVA JATO
Divulgação: Henrique Alves, almoço, bancada baiana
Em despacho ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS no Congresso, com a atuação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro; parte do dinheiro do esquema teria abastecido a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014; pedido de inquérito praticamente sacramenta sua queda do governo interino já que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a posição de Michel Temer ‘é que a pessoa envolvida na Lava Jato deixe a equipe’
Em despacho ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS no Congresso.
Parte do dinheiro do esquema da Lava Jato teria abastecido a campanha de Alves ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando ele acabou derrotado, segundo reportagem de Aguirre Talento.
No documento, Janot aponta que a negociação envolvia o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
"Houve, inclusive, atuação do próprio Henrique Eduardo Alves para que houvesse essa destinação de recursos, vinculada à contraprestação de serviços que ditos políticos realizavam em benefício da OAS", escreveu Janot.
"Tais montantes (ou, ao menos, parte deles), por outro lado, adviriam do esquema criminoso montado na Petrobras e que é objeto do caso Lava Jato", completou.
Documento praticamente sacramenta sua queda do governo interino já que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a posição de Michel Temer ‘é que a pessoa envolvida na Lava Jato deixe a equipe’.
O pedido de inquérito também cita outros nomes fortes do governo Temer, como o próprio presidente interino, o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimento, Moreira Franco.
Janot faz referências a doação de R$ 5 milhões que Pinheiro teria feito a Temer e afirma que o pagamento tem ligação com a obtenção da concessão do aeroporto de Guarulhos, atualmente com a OAS.
"Léo Pinheiro afirmou que explicaria, pessoalmente, para Eduardo Cunha [sobre a doação], mas que o pagamento dos R$ 5 milhões para Michel Temer estava ligado a Guarulhos", escreveu Janot – leia aqui.
JANOT PEDIU BUSCA E APREENSÃO CONTRA AÉCIO
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Em delação, o ex-senador Delcídio do Amaral afirma que Aécio Neves teria atrasado o envio de documentos do Banco Rural à CPI dos Correios para poder "apagar dados bancários comprometedores" e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir uma ação de busca e apreensão no Senado, que foi abortada depois que a Casa garantiu que daria acesso irrestrito aos documentos
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir uma ação de busca e apreensão no Senado para dados para o inquérito que apura a acusação de que o atual presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), atuou para "maquiar" dados da CPI dos Correios, em 2005.
Segundo reportagem de Daniela Lima, a medida, no entanto, foi abortada depois que o Senado garantiu que daria acesso irrestrito aos documentos.
Em delação, o ex-senador Delcídio do Amaral afirma que Aécio teria atrasado o envio de documentos do Banco Rural à CPI para poder "apagar dados bancários comprometedores" e evitar que a apuração sobre fraudes na instituição levasse a nomes do PSDB.
O inquérito sobre o tucano está sob os cuidados do ministro do STF Gilmar Mendes, que chegou a autorizar o pedido, fazendo ressalvas de que a ação fosse discreta e acompanhada por um oficial de justiça do Supremo.
A operação só não ocorreu porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encaminhou ao Supremo petição dizendo que os documentos eram públicos e estavam à disposição da Justiça (leia aqui).
Temer nomeia como secretária suspeita de 'articulação criminosa'

Temer nomeia como secretária suspeita de 'articulação criminosa'

A indicada para a Secretaria de Políticas para as mulheres, Fátima Pelaes, com Michel Temer
A indicada para a Secretaria de Políticas para as mulheres, Fátima Pelaes, com Michel Temer


Apontada pelo Ministério Público Federal comointegrante de uma "articulação criminosa", a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) foi nomeada nesta sexta-feira (3) para chefiar a secretaria de políticas para as mulheres, vinculada ao Ministério da Justiça.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. A escolha da peemedebista, que é presidente do PMDB Mulher, foi antecipada pela Folha e foi sugerida ao presidente interino, Michel Temer, pela bancada feminina na Câmara dos Deputados.

Relatório da Procuradoria-Geral da República divulgado pela Folha nesta sexta aponta Pelaes como integrante de uma "articulação criminosa" para desviar R$ 4 milhões de suas emendas parlamentares. O esquema foi alvo da Operação Voucher em 2011.

Na época, ela foi citada no escândalo ligado a uma ONG fantasma que havia celebrado convênio com o Ministério do Turismo dois anos antes.
O inquérito aberto em 2013 pelo STF (Supremo Tribunal Federal) está na Justiça Federal do Amapá e os sigilos fiscal, bancário e telefônico de Pelaes foram quebrados.

Segundo a investigação, Pelaes indicou uma ONG fantasma chamada Ibrasi para receber R$ 4 milhões de suas emendas para promover o turismo no Amapá. Na época, quatro depoimentos a apontaram como beneficiária de parte do dinheiro.
Questionada pela Folha, Pelaes respondeu, por meio da assessoria: "Eu confio no trabalho da polícia e da Justiça e estou tranquila de que tudo será esclarecido".
Com a polêmica, assessores presidenciais defendem que a peemedebista seja exonerada da pasta e, em seu lugar, seja nomeada Solange Jurema, presidente da secretariada nacional da mulheres do PSDB.

Fontes:Brasil 247 e Folha de São Paulo



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