"Acredito que se tivéssemos fornecido as armas que eles precisam, eles não teriam sentido a necessidade de usar bombas de fragmentação. Logo, é parcialmente culpa nossa", afirmou McCain.
A Human Rights Watch, entidade de direitos humanos, confirmou em novembro de 2014 as alegações das repúblicas de Donetsk e Lugansk. Segundo elas, as tropas de Kiev haviam utilizado munição de fragmentação em áreas residenciais. A organização constatou ainda que bombas do mesmo tipo foram usadas no dia 2 de outubro, no bombardeio a Donetsk que matou um funcionário de Cruz Vermelha.
Um documento da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão dos direitos humanos na Ucrânia, publicado em novembro, relatou que o uso de bombas de fragmentação no leste da Ucrânia era uma violação às leis humanitárias internacionais e poderia ser considerado crime de guerra.
Munição de fragmentação contém dezenas ou até centenas de submunições, que se espalham por uma área vasta, levando perigo a todos em uma região. Até hoje, 114 países assinaram um tratado da ONU banindo esse tipo de armamento. A Ucrânia não faz parte deste grupo de nações.
O senador John McCain informou também que serão necessários mais consultores militares americanos em solo caso os Estados Unidos forneçam equipamentos militares letais à Ucrânia.
"Precisamos de alguns, mas não é um número grande, e esses militares não serão utilizados em combate. Não colocaremos soldados americanos em papéis de combate, mas ajudaremos os ucranianos a se defenderem", afirmou McCain, que faz parte de um grupo de senadores que pedem o fornecimento de armamentos letais à Ucrânia.
Os Estados Unidos já vêm treinando militares ucranianos e estão sendo direcionados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e pela embaixada dos EUA em Kiev. A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira que ainda está avaliando suas políticas sobre o fornecimento de armas letais.
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