Mercosul palavra-chave mais mencionada na semana paraguaia
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Mercosul palavra-chave mais mencionada na semana paraguaia


Assunção, 17 ago (Prensa Latina) No meio da avalanche mediática pela tomada de posse do novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, poderia ser dito que "Mercosul" foi a palavra mais mencionada no país durante a semana que termina.
Sem desconhecer as expectativas e esforços criados pelos preparativos e culminação da mudança de governo, as menções ao bloco integracionista que muito representa para a nação, acapararam expressões coincidentes com sua transcendência.

O fim das sanções impostas ao Paraguai pelo agrupamento de países sul-americanos em consequência do golpe de Estado parlamentar do passado ano, colocou no centro das análises políticas de diferente signo a futura estratégia regional do país.

Essa expectativa alimentou-se de forma decisiva pela chegada a Assunção das presidentes do Brasil e Argentina, Dilma Rousseff e Cristina Fernández, e os mandatários do Uruguai, José Mujica, e do Peru, Ollanta Humala, este último presidente pró témpore da Unasul.

Para ninguém é um segredo que, de forma sustentada e cada vez mais agressiva, a campanha da direita paraguaia, assentada nos principais meios de difusão controlados por ela, se dirigiu a exacerbar a rejeição a um regresso do Estado guarani ao Mercosul.

O rosário de publicações contra o bloco e especialmente contra Venezuela, seu atual presidente pró témpore, chegou a ignorar as consequências econômicas que para um pequeno e mediterrâneo país, com um alto grau de pobreza, tem renunciar a esses vínculos.

Os ataques ao Mercosul mostraram em todo momento, à medida que acercava-se a extinção das sanções, a profundidade política de uma oposição férrea ao projeto de integração que representa junto a Unasul.

A obsessão quase suicida de renunciar a um mercado de 6,5 bilhões de dólares anuais e a uma plataforma de saída para outras regiões com benefícios alfandegários, se aprofundou nos dias anteriores à assunção de Cartes pelo inevitável de definições por parte do novo governo já em funções.

Em definitivo, para além do lógico período de tempo que deverá o reacomodo de posições públicas, os pronunciamentos do presidente paraguaio parecem se dirigir para soluções racionais do tema em questão e sublinharam a falta de confrontos políticos com Venezuela.

Ainda é fácil fazer algumas previsões sobre os estertores internos da ultradireita paraguaia e suas reações à já mais possível materialização de um entendimento que permita a Paraguai se reintegrar a todas as atividades do Mercosul e Unasul.

Muitos pensam que ainda se seguirão exercendo fortes pressões sobre o novel governo paraguaio e este deverá demonstrar sua capacidade das resistir e as vencer se está convencido da posição agora adotada.

Prensa latina



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