Ministro: Não houve pressão russa para abandonar parceria espacial com Ucrânia
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Ministro: Não houve pressão russa para abandonar parceria espacial com Ucrânia


Terra. Vista do espaço
O ministro da Defesa do Brasil desmente que houvesse pressão por parte da Rússia para anular parceria espacial com a Ucrânia.

Jaques Wagner afirmou, na quinta-feira (23), que o Brasil não foi pressionado pela Rússia para encerrar o programa de cooperação com a Ucrânia na área espacial, fato que foi conhecido na quarta-feira desta semana. O seu colega da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação confirmou que não houve razão política para suspender o acordo.

A Agência Espacial Russa (Roscosmos) também já afirmou que não houve pressão por sua parte.

A declaração, citada pela mídia brasileira, foi feita durante a entrega do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) Vital de Oliveira à Marinha na ilha de Mocanguê, Niterói. O navio fora incorporado à Marinha recentemente.

Segundo o ministro, a anulação da parceria não tem nada a ver com o conflito ucraniano e “tinha sido decidida antes”.

O acordo é suspendido desde finais de 2014 por não ter prestado resultados esperados.

Wagner frisou que falhas no projeto já foram identificadas por um grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Defesa, Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) e Agência Espacial Brasileira (AEB).

Por sua parte, Aldo Rebelo, chefe do MCTI, afirmou que a parceria espacial brasileiro-ucraniana não era viável do ponto de vista comercial. O acordo tem 12 anos e um montante de gastos que chega a cerca de um bilhão de reais de ambas as partes. O foguete Cyclone, primeiro grande alvo do projeto, que começou a ser elaborado em 2006, não chegou a ser terminado.

Os ministros reiteraram que o país está buscando novos parceiros.

O Brasil tem uma parceria na área espacial vigente e ativa com a China, no quadro do projeto CBERS, de lançamento de satélites de monitoração dos recursos terrestres. Há uma semana, a Agência Espacial Brasileira divulgou que o satélite CBERS-4, lançado em dezembro de 2014, foi declarado oficialmente operacional (mas durante os seis meses que decorreram, já enviara fotos e informações).

As autoridades brasileiras têm afirmado várias vezes que a Rússia seria um bom candidato para ajudar o Brasil no desenvolvimento do setor espacial. A Rússia respondeu que sempre está pronta para cooperar com este país.


http://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/20150724/1665295.html#ixzz3golvfnPu



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