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Netanyahu tenta acalmar queixas em Israel por acusação de espionagem dos EUA
JERUSALÉM – O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agiu neste domingo para evitar atritos com os Estados Unidos sobre as alegações de espionagem norte-americana a líderes israelenses, rebatendo as demandas de seu gabinete por um pedido de desculpas de Washington.
Vários membros do governo israelense e parlamentares consideraram a denúncia de espionagem dos EUA uma oportunidade para Israel cobrar de Washington a libertação do agente israelense preso Jonathan Pollard.
As alegações de espionagem dos EUA sobre os israelenses surgiram na sexta-feira com base em documentos vazados por Edward Snowden, ex-prestador de serviço da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).
Pollard, ex-analista de inteligência da Marinha dos EUA, foi condenado à prisão perpétua em 1987 nos Estados Unidos por espionagem a favor de Israel. Seguidos presidentes norte-americanos rejeitaram pedidos israelenses por um indulto.
"Os Estados Unidos estão sistematicamente espionando contra a liderança política e de segurança de Israel", disse o ministro dos Transportes, Yisrael Katz, exigindo que os EUA se comprometam a encerrar a espionagem e que libertem Pollard imediatamente.
A cobrança foi repetida por Uzi Landau, ministro do Turismo, que disse a repórteres: "Se houve alguma vez um momento melhor para trazer Pollard, é agora."
Mas Netanyahu, na tentativa de acalmar o clamor, disse numa reunião semanal do gabinete que Israel não precisa de "qualquer ocasião especial" para discutir o caso de Pollard com Washington.
Ele disse que tem constantemente levantado a questão com a Casa Branca, e que espera "circunstâncias que nos permitirão trazer Jonathan para casa".
"Isso não depende e não está ligado aos últimos acontecimentos", acrescentou Netanyahu.
Segundo os vazamentos de Snowden, a NSA e a homóloga britânica GCHQ invadiram em 2009 um endereço de email pertencente ao então primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e monitoraram emails de autoridades de defesa de Israel.
Reuters
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