O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, está montando uma nova Força-tarefa, nos moldes da Lava Jato. que vai investigar o BNDES. Expectativa dos investigadores é de um escândalo bilionário envolvendo uma quantidade de dinheiro muito superior ao astronômico roubo na Petrobras.
A nova presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos, tomou a decisão de abrir a caixa preta do banco e colocou um fim ao longo jogo de empurra-empurra mantido pela instituição. A partir de agora, o Tribunal de Contas da União ( TCU) e o Ministério Público Federal finalmente vão ter acesso a todas as informações referentes aos empréstimos concedidos pelo BNDES no Brasil e no exterior. A decisão da nova presidente de abrir a caixa preta do banco foi comemorada pelos investigadores.
Maria Silvia Bastos ordenou o atendimento a todos os ofícios enviados pelo procurador junto ao TCU, Marinus Marsico, e o atendimento imediato de solicitações dos procuradores da República em suas três frentes de investigação, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Com a confirmação de que finalmente terá acesso a toda a documentação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já está providenciando a criação uma força tarefa para apurar todas as irregularidades no BNDES — um escândalo bilionário que os investigadores estimam envolver uma quantidade de dinheiro muito superior ao astronômico roubo na Petrobras.
A nova Força-tarefa poderá superar a Lava Jato em cifras e será chefiada pelo subprocurador-geral da República, Marcelo Moscogliato, avaliado pelos colegas de Ministério Público como um craque na apuração de crimes no sistema financeiro, assim como o juiz federal Sérgio Moro.