Novo relatório afirma que o F-35 atrasará mais uma vez
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Novo relatório afirma que o F-35 atrasará mais uma vez


A equipe de avaliadores externos do governo dos EUA preve um novo atraso para a entrada em serviço operacional.

Só o tempo dirá se as previsões estão certas, mas a história da estreia operacional se repete pela terceira vez, segundo novo relatório do DOT & E (director of the office of test and evaluation), dirigido por Michael Gilmore.

No relatório anterior, Gilmore disse ao Congresso que ele esperava que o software Bloco 2B, necessário para que o Corpo de Fuzileiros Navais declara-se o F-35B operacional, seria entregue com oito meses de atraso, porém, no novo relatório, o atraso foi estendido por mais quatro meses, até julho de 2016, um ano inteiro de atraso para o USMC.

O Corpo de Fuzileiros Navais , no entanto, diz que o programa continua no bom caminho para declarar a capacidade operacional inicial em julho de 2015.

A Força Aérea dos EUA, como a Marinha dos EUA, decidiu esperar pelo menos mais um ano para o lançamento do software bloco 3F antes de declarar a IOC (initial operational capability).

A Lockheed, por sua vez, critica a avaliação do DOT & E, de que um atraso de um ano é resultado de uma taxa de crescimento e de um numero maior de testes.

Os testes de desenvolvimento do bloco 2B aumentaram 120%, afirma a Lockheed, no entanto, o DOT & E diz que 41% do crescimento de teste foi atribuído a correções de re-teste para o sistema de exibição montado no capacete. Curiosamente, o relatório da DOT & E afirma que o capacete causou apenas 22% dos testes extras em 2013. O documento também aponta que a previsão de atraso de um ano é baseado em uma taxa de crescimento que exclui atividade re-teste para o display montado no capacete.
A equipe de testes do F-35 dedica 42 voos para investigar e resolver os problemas com o sistema – e os erros não são novos. O escritório do programa ameaçou no ano passado mudar de fornecedor, mas finalmente decidiu ficar com a Vision Systems International, uma joint venture entre a Elbit Systems e Rockwell Collins.

Alguns problemas exigirão dos clientes um gasto a mais de dinheiro para corrigir. O relatório DOT & E conclui que a acuidade de visão noturna no visor do capacete só irá melhorar se o programa decidir atualizar para uma versão de terceira geração do mesmo capacete, que possui uma câmera de melhor visão noturna.

Mas os problemas de desenvolvimento do F- 35 sempre foi mais ampla do que qualquer sistema único. Software para gerenciar os controles de vôo do F- 35 e sistemas de missão tem sido uma questão particular.

Enquanto o USMC aguarda o software Bloco 2B, a Lockheed está rodando meses de atraso no pacote 2A anterior. Apesar de ter sido instalado em dezenas de aviões do quarto e quinto lotes do programa de produção inicial, a Lockheed entregou o software Bloco 2A com quase metade das funções do software contratualmente exigidas e incompletas, diz o relatório.

Uma atualização de software Bloco 2B chegou em outubro de 2013, mas os resultados iniciais não parecem encorajadores. O software ainda tem problemas de função com a fusão de dados.

Mais promissor tem sido o ritmo dos testes destinados ao envelope de vôo do F-35.

FONTE: Flight Global – Tradução: CAVOK

IMAGENS meramente ilustrativas.

NOTA DO EDITOR: Tecnologia nova…

NOTA DO EDITOR²: Além dos problemas com o software, que ao que parece, não é capaz de processar todas as informações ao mesmo tempo e os problemas com o capacete, o F-35 está sofrendo na fase transonica de voo e o F-35C parece ser o mais afetado, no roll-off* (quando o rolamento ocorre para o lado errado. Voando próximo ao mach crítico, a aeronave ao guinar poderá entrar em estol de choque na asa externa à guinada, ocasionando um rolamento no sentido oposto à guinada) e no buffet** (Estol de compressibilidade no voo transônico, Vibrações típicas do pré-estol não só na baixa velocidade como também na alta).

NOTA DO EDITOR³: Desistir nunca, render-se, jamais!

*diariodebordohofmann.blogspot.com.br

**professor.ucg.br



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