O afogamento da Marinha
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O afogamento da Marinha


A Marinha do Brasil não quer ficar boiando enquanto vê os 36 caças Gripen aterrissando no Brasil a partir de 2018.

A Armada mandou recado para o Palácio do Planalto e cobra, agora, depois da demanda atendida da Aeronáutica, a atenção para o engavetado Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos.

Em suma, ele prevê a construção de dois porta-aviões, em parceria da Marinha com projeto de estaleiros estrangeiros, com alta tecnologia (não será a reator nuclear, e sim convencional).

A demanda é legítima e tem seus motivos: a proteção dos 7 mil km da costa brasileira, rica em petróleo – em especial para proteger a exploração na camada do pré-sal. O mundo inteiro está de olho no Brasil, inclusive os Estados Unidos, que já enviaram a 4ª frota para exercícios em águas internacionais em frente à costa brasileira.

Hoje, a Marinha está “afogada” no sucateamento da Força. Conta apenas com o famigerado porta-aviões São Paulo, comprado em 2000 da França e com 50 anos (!) de uso.

Há duas semanas, logo após desatracar na Baía da Guanabara para simples exercício, causou dois acidentes: derramou óleo no mar e um desarranjo de válvulas causou vazamento de vapor que atingiu três oficiais. A Armada ainda tenta apagar o vexame de afundar um submarino atracado na Praça XV, no Rio, na noite de Natal de 2000, por falha humana.

Há outra motivação para a Marinha encomendar os porta-aviões. Os caças Gripen serão adaptados para pousar nos navios, conta fonte da FAB (Força Aérea Brasileira). Os porta-aviões, segundo a própria Marinha, serão fundamentais para proteger a costa brasileira na “faixa que vai de Santos a Vitória, onde se localizam os principais campos produtores de petróleo” e a foz do rio Amazonas.

A Marinha ratifica para o governo a importância da armada: “Em caso de crise ou de conflito armado, é dever da Marinha impedir a aproximação de uma força naval adversária”.

Leandro Mazzini é editor da Coluna Esplanada, especializada em política

Rede Bom Dia



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