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Obama e Cameron analisam possíveis respostas à violência na Síria
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, analisaram nesta terça-feira "possíveis respostas" da comunidade internacional ao suposto ataque com armas químicas por parte do regime sírio na última semana, informou a Casa Branca.
A conversa em questão faz parte das consultas regulares entre ambos os países sobre a crise na Síria, indicou a Casa Branca em comunicado.
Ambos os líderes "discutiram possíveis respostas da comunidade internacional ao uso indiscriminado de armas químicas na última quarta-feira e concordaram em manter estreitas consultas nos próximos dias", especificou o comunicado.
Horas antes, a Casa Branca indicou que Obama, o vice-presidente Joe Biden, a embaixadora dos EUA perante a ONU, Samantha Power, os secretários de Estado e de Defesa, John Kerry e Chuck Hagel, respectivamente, e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Martin E. Dempsey, realizaram estreitas consultas com líderes da comunidade internacional desde o último 21 de agosto.
A lista inclui consultas com líderes da Otan, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Austrália, França, China, Israel, Itália, Rússia, Marrocos, Liga Árabe, Jordânia, Arábia Saudita, Turquia, Egito, Catar, União Europeia e Emirados Árabes Unidos, entre outros.
Kerry também realizou consultas com a oposição síria e com o ministro das Relações Exteriores de Damasco, Walid Muallem, enquanto Power manteve consultas com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e com autoridades do Reino Unido, Alemanha, Ruanda, Paquistão, Argentina, Luxemburgo, e África do Sul, entre outros.
Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, assegurou hoje que a comunidade de inteligência prepara um relatório sobre os supostos vínculos do regime sírio com o ataque com armas químicas nos arredores de Damasco, e que este será divulgado "nos próximos dias".
Segundo Carney, EUA estabeleceram com "um alto nível de confiança" que o regime sírio usou armas químicas no conflito civil e que as "deliberações" e as opções estudadas por Obama e sua equipe de segurança nacional giram em torno "da resposta adequada a esta clara violação das normas internacionais".
Por sua parte, em entrevista coletiva, o chanceler sírio disse hoje que seu país se defenderá frente a um possível ataque militar do Ocidente. "Temos duas opções: nos render ou nos defender com os meios que temos a nosso alcance. A segunda opção é a melhor: nós vamos nos defender" afirmou Muallem.
EFE
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