ONU quer dar início a criação de um Estado Palestino em 2012
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ONU quer dar início a criação de um Estado Palestino em 2012


Secretário da ONU pede o fim imediato dos ataques palestinos com mísseis
Ban Ki-moon fez este apelo hoje em entrevista coletiva.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu hoje, perante o presidente israelense, Shimon Peres, que as milícias palestinas da Faixa de Gaza cessem “imediatamente” seus ataques com mísseis contra as cidades vizinhas em Israel.

Ban fez este apelo hoje em entrevista coletiva depois de se reunir com Peres em sua residência de Jerusalém, no primeiro de seus dois dias de visita a Israel e aos territórios palestinos ocupados.

Na quinta-feira passada, um imigrante tailandês morreu atingido por um desses mísseis do tipo Qassam, fabricados a partir de canos hidráulicos e que raramente causam vítimas, mas provocam pânico na população israelense que, consequentemente, pressiona o Governo.

Hoje caíram em Israel dois outros mísseis, mas sem deixar vítimas.

O secretário-geral da ONU, que esta manhã ressaltou na cidade cisjordaniana de Ramala a ilegalidade de todos os assentamentos judaicos em território palestino, pediu também a libertação “por motivos humanitários” do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por três milícias palestinas em junho de 2006.

Em tom firme, Peres exigiu a Ban que as Nações Unidas tomem uma “posição muito clara” perante o fato de que os sequestradores de Shalit não tenham permitido o Comitê Internacional da Cruz Vermelha fazer “uma revisão médica sequer” no soldado durante cerca de quatro anos em cativeiro.

As Brigadas de Izz al-Din al Qassam, o braço armado do Hamas que mantém o soldado refém, rejeitam que ele seja submetido a uma análise médica independente por receio de que Israel utilize a delegação como pretexto para averiguar sobre o paradeiro de Shalit. A milícia do Hamas negocia com Israel através de mediadores alemães a troca de Shalit por mil dos 10 mil detentos palestinos em prisões israelenses.

Ban manteve em Jerusalém sua mensagem previamente emitida em Ramala e reiterou sua condenação à expansão dos assentamentos israelenses em território palestino, tanto na Cisjordânia como em Jerusalém Oriental, cidade considerada por Israel sua “capital única e indivisível”.

O secretário chegou a Israel nesta manhã, vindo de Moscou, onde participou de uma reunião do Quarteto de Madri (ONU, Estados Unidos, União Europeia e Rússia), que negocia a paz no Oriente Médio. Assim que desembarcou, Ban seguiu para Ramala.

Durante a visita, Ban pretende impulsionar a retomada do processo de paz entre israelenses e palestinos. De manhã, ele esteve na Cisjordânia, onde o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, mostrou as consequências do muro israelense de separação e a expansão das colônias judaicas.

Amanhã, o sul-coreano visitará a Faixa de Gaza, onde passará algumas horas se reunindo com representantes das várias agências da ONU e conhecendo projetos humanitários.

— Irei expressar minha solidariedade ao sofrimento dos palestinos que vivem na região — explicou hoje de manhã, em Ramala.

O secretário-geral não terá nenhum encontro com representantes do Hamas, que controlam a faixa territorial e rejeita os princípios do Quarteto de Madri: a renúncia à violência e o reconhecimento ao Estado de Israel e aos acordos assinados pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) com as autoridades israelenses.

Também neste sábado, Ban se reunirá, em Jerusalém, com o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, com o vice-ministro de Assuntos Exteriores, Dany Ayalon, e com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.

Ban já esteve na Faixa de Gaza em janeiro de 2009, quando avaliou a destruição provocada por uma ofensiva militar israelense.

Ontem, o Quarteto de Madri, além de exigir o congelamento das colônias judaicas, defendeu o começo das negociações indiretas entre israelenses e palestinos e a criação de um Estado palestino em até 24 meses.

O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, considerou a declaração de “muito importante”, enquanto o ministro israelense de Assuntos Exteriores, Avigdor Lieberman, disse que ela “afasta” as possibilidades reais de paz, ao impor um calendário “fora da realidade”.

Guerreiros do apocalipse



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