Ossétia do Sul e Abkházia comemoram cinco anos de liberdade
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Ossétia do Sul e Abkházia comemoram cinco anos de liberdade


Há cinco anos, a 7 de agosto de 2008, tropas georgianas entraram na Ossétia do Sul e atacaram uma base russa do contingente de paz. Esse ataque noturno provocou centenas de mortos e milhares de feridos, a capital Tskhinval e toda a república sofreu prejuízos colossais.

Em resultado da resposta dura e fundamentada da Rússia, que assumiu a proteção do povo da Ossétia do Sul, o exército georgiano foi expulso para o seu próprio território. Passado algum tempo, o mapa político do mundo viu surgirem dois novos Estados: a Ossétia do Sul e a Abkházia.

Nestes dias, os habitantes dessas duas repúblicas do Sul do Cáucaso comemoram uma festa pela qual foi pago um preço elevado. Durante quase duas décadas depois do desmoronamento da URSS, as autoridades georgianas tentaram assimilar pela força os povos da Ossétia do Sul e da Abkházia, privando-os do direito à sua identidade nacional. Em agosto de 2008, Mikheil Saakashvili, o então presidente da Geórgia, superou os seus antecessores tendo emitido a ordem criminosa de atacar a população civil e o contingente de paz russo. Tskhinval começou a ser atacada com praticamente todo o tipo de armamento, incluindo armas proibidas, o que foi mais tarde provado por uma investigação escrupulosa.

Os militares georgianos atuaram com uma extrema crueldade, mas Tbilisi não previu que Moscou iria reagir numa situação tão gritante, contrária ao direito internacional e à moral humana. As tropas russas entraram na Ossétia do Sul e os atacantes foram travados e expulsos para o interior do território da Geórgia. Passadas duas semanas, a Rússia reconheceu a soberania da Ossétia do Sul e da Abkházia. Hoje, podemos analisar com objetividade os resultados desses acontecimentos e da posição firme da direção russa, diz o perito Vladimir Zharikhin:

“Nestes últimos cinco anos não foi morto um único habitante dessas repúblicas ou militar russo. Isso nunca tinha acontecido. Isso significa que a resposta de Moscou foi adequada. Como resultado dessa lição dura, a parte georgiana reduziu bruscamente a sua atividade militar. A Rússia assinou um acordo com a Ossétia do Sul e a Abkházia que estipula que um ataque a essas repúblicas é equivalente a um ataque à Rússia com todas as consequências subjacentes.”

Além da missão estritamente humanitária, Moscou acabou por resolver em 2008, devido à força das circunstâncias, um problema geopolítico que para ela era importante. A direção da Geórgia, um país que faz fronteira com a Rússia, insistia no seu pedido de adesão à OTAN. Temos que admitir que isso foi correspondido. A atividade na região, só dos estadunidenses, aumentava todos os anos na região: eram eles que armavam e treinavam os militares georgianos que atacaram em agosto a Ossétia do Sul.

É compreensível que a perspetiva de aproximação da OTAN não agradava a Moscou. Porém, não foram tomadas nenhumas medidas ativas relativamente a esse tema. A Rússia se limitou a reforçar as suas próprias capacidades de defesa e não pressionava os outros países, incluindo a Geórgia, na sua escolha política.

Quanto a Tbilisi, era-lhe criticamente importante resolver o problema territorial: a OTAN não precisa de novos membros com esse tipo de problemas, que podem alastrar automaticamente a todo o bloco. Contudo, ao tentar de forma bárbara se tornar dono e senhor da Ossétia do Sul e da Abkházia, o regime de Saakashvili se condenou à inexistência política e os planos da OTAN tiveram de ser suspensos.

Nestes últimos anos, as repúblicas do Cáucaso do Sul, protegidas pelos militares russos, com base no acordo existente, estão a desenvolver ativamente as suas próprias forças de segurança, a reconstruir as infraestruturas e a economia, resolvendo os problemas sociais. Durante o complexo período pós-soviético, e com as permanentes pretensões da Geórgia, estes problemas se foram acumulando.

Voz da Rússia



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