De tudo
Palestina critica passividade do Conselho de Segurança perante Israel
Nações Unidas, 24 abr (Prensa Latina) O Estado da Palestina criticou hoje a passividade do Conselho de Segurança e a abdicação de suas responsabilidades perante a necessidade de uma solução ao conflito israelense-palestino, para a paz e segurança na região.
A situação nos territórios palestinos ocupados por Israel é precária, o impasse político persiste e as condições pioram no campo, advertiu o representante da Palestina perante a ONU, Riyad Mansour.
Ao falar em uma sessão do Conselho de Segurança sobre o Oriente Médio, o diplomata desconsiderou as declarações sobre a existência de um status-quo na crise, e assegurou que "em realidade, a situação nunca deixou de mudar e não para melhor".
Denunciou que Tel Aviv continua com suas políticas ilegais de mudar a demografia, o caráter e natureza geográfica dos territórios ocupados, o que coloca em perigo a viabilidade de uma solução de dois estados sobre a base das fronteiras existentes em 1967.
Essas perspectivas diminuem enquanto Israel insiste em confiscar terras e violar os direitos humanos, indicou ao revindicar ações urgentes, caso a possibilidade de uma saída pacífica ao conflito queira ser resgatada.
Para avançar na direção correta, Mansour exigiu o fim da construção de assentamentos de colonos israelenses nos territórios palestinos, "como um sinal sério de que está disposto a negociar de boa fé e acabar com a ocupação".
Além disso, pediu a retirada de Israel das terras arrebatadas à força em 1967 e a liberdade aos presos políticos e comuns palestinos.
Revelou que atualmente há 4.900 palestinos em cárceres israelenses. Deles, 235 são crianças e 1.200 precisam de atenção médica urgente, além das 168 pessoas presas sob o chamado regime de detenção administrativa, sem acusações nem julgamento.
Lembrou das mortes em prisão dos palestinos Arafat Jaradat e Maysara Abu Hamdiyeh, o primeiro depois de ser torturado e o segundo por negligência médica na prisão.
Também alertou sobre a situação do preso Samer Issawi, que ontem acabou com a uma greve de fome que durou mais de 260 dias.
Por outro lado, o representante da Palestina perante a ONU enfatizou a revindicação do fim do bloqueio de Israel contra Gaza há seis anos.
Mansour ratificou o compromisso da direção palestina com um acordo pacífico para resolução do conflito e ao mesmo tempo destacou "nossa obrigação de preservar a dignidade do povo palestino e de garantir que justiça seja feita".
Prensa Latina
loading...
-
Catar Culpa A Israel De Toda A Crise No Oriente Médio
O Governo do Catar tem assinalado ao regime de Israel como o principal culpado do surgimento das crises e o caos no Oriente Médio . “A contínua ocupação israelense dos territórios palestinos tem sido a principal razão de todas as crises no Oriente...
-
Israel Legaliza A Exclusão De Palestinos Das Comunidades Judias
(18-09-2014) Em outra medida para promover o racismo e a discriminação, o tribunal supremo do regime de Israel aprovou nesta quarta-feira uma polêmica lei, a qual permite aos israelenses excluir aos palestinos das comunidades judias.Suhad Bishara,...
-
Rússia Chama A Frear Assentamentos Ilegais De Israel
Moscou, 27 jun (Prensa Latina) A chancelaria russa chamou hoje Israel a suspender a construção de novos assentamentos ilegais em territórios palestinos ocupados, em Jerusalém Oriental, em detrimento das legítimas aspirações de Palestina a um Estado...
-
Centenas De Presos Palestinos Em Greve De Fome De Um Dia
Ramallah, 19 fev (Prensa Latina) Presos palestinos em três cadeias israelenses declararam hoje uma greve de fome de 24 horas em solidariedade a seus compatriotas presos que se negam a ingerir alimentos há semanas, um deles em perigo de morte. As organizações...
-
Árabes Pedem Que Onu Aja Contra Assentamentos De Israel
Os países árabes pediram ao Conselho de Segurança da ONU, que assuma sua responsabilidade perante a continuação dos assentamentos israelenses nos territórios palestinos, porque significam "o fim da solução de dois Estados". O primeiro-ministro...
De tudo