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Gaza – Uma centena de jovens palestinos a bordo de cinco embarcações de pesca navegaram seis milhas nesta segunda-feira em uma pequena frota que partiu do porto de Gaza com a intenção de desafiar o bloqueio israelense imposto à faixa há seis anos.
Organizada pela Coalizão de Jovens da Intifada, uma ONG independente com sede em Gaza, os botes, cada um com 25 ativistas, navegaram mar adentro até o limite das seis milhas náuticas imposto por Israel aos pescadores palestinos.
As embarcações saíram de manhã do pequeno porto de Gaza e retornaram horas depois sem que fossem registrados confrontos entre os ativistas e a marinha israelense que vigia o bloqueio marítimo.
"Esta atividade quer desafiar o assédio israelense por terra e mar há mais de seis anos, é uma mensagem a Israel e à comunidade internacional de que este bloqueio deve ser suspenso imediatamente", disse Majd Abu Salama, porta-voz e membro da coalizão.
Nizar Ayash, presidente da União de Pescadores da Faixa de Gaza, explicou que esta iniciativa pretende defender os interesses dos pescadores, que tiveram seu trabalho de forma considerável por causa das restrições militares.
"Antes de 2007 a área de pesca permitida era de 20 milhas e agora é só de seis", se queixou Ayash.
Israel impôs um rigoroso bloqueio à faixa quando o movimento islamita Hamas tomou o controle do enclave litorâneo, e só começou a aliviá-lo a partir de 2010 por pressões da comunidade internacional.
A zona de pesca, de três milhas náuticas até 2012, foi ampliada para seis como parte dos acordos após a operação militar Pilar Defensivo e este ano Israel voltou a limitá-la a três durante um breve período entre março e maio pelo lançamento de foguetes a partir da Faixa de Gaza.
"Os pescadores enfrentam diariamente duras medidas de segurança quando trabalham próximo ao limite das seis milhas. Muitos deles ficaram feridos ou foram detidos, e seus barcos de pesca destruídos ou confiscados. Pedimos aos estados de todo o mundo que pressionem Israel para que suspendam estas severas medidas contra os pescadores", pediu Ayash.
Adham Abu Selmeya, morador de Gaza e membro do Hamas, que hoje participou da pequena frota, qualificou a ação de "histórica", por se tratar da primeira vez que a população palestina sai ao mar para protestar contra o bloqueio.
"É o início de uma campanha maior que repetiremos no futuro para desafiar o assédio", disse, ao lembrar que nos últimos anos este tipo de ação foi feito por ativistas internacionais.
EFE
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Palestinos protestam contra bloqueio marítimo de Israel em Gaza
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Nizar Ayash, presidente da União de Pescadores da Faixa de Gaza, explicou que esta iniciativa pretende defender os interesses dos pescadores, que tiveram seu trabalho de forma considerável por causa das restrições militares.
"Antes de 2007 a área de pesca permitida era de 20 milhas e agora é só de seis", se queixou Ayash.
Israel impôs um rigoroso bloqueio à faixa quando o movimento islamita Hamas tomou o controle do enclave litorâneo, e só começou a aliviá-lo a partir de 2010 por pressões da comunidade internacional.
A zona de pesca, de três milhas náuticas até 2012, foi ampliada para seis como parte dos acordos após a operação militar Pilar Defensivo e este ano Israel voltou a limitá-la a três durante um breve período entre março e maio pelo lançamento de foguetes a partir da Faixa de Gaza.
"Os pescadores enfrentam diariamente duras medidas de segurança quando trabalham próximo ao limite das seis milhas. Muitos deles ficaram feridos ou foram detidos, e seus barcos de pesca destruídos ou confiscados. Pedimos aos estados de todo o mundo que pressionem Israel para que suspendam estas severas medidas contra os pescadores", pediu Ayash.
Adham Abu Selmeya, morador de Gaza e membro do Hamas, que hoje participou da pequena frota, qualificou a ação de "histórica", por se tratar da primeira vez que a população palestina sai ao mar para protestar contra o bloqueio.
"É o início de uma campanha maior que repetiremos no futuro para desafiar o assédio", disse, ao lembrar que nos últimos anos este tipo de ação foi feito por ativistas internacionais.
EFE
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