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Gaza, 7 jan (Prensa Latina) Um alto dirigente palestino afirmou que é impossível retomar as negociações com Israel enquanto continuar a construção de assentamentos na Cisjordânia, pouco antes da chegada hoje a Tel Aviv de um enviado diplomata estadunidense.
"As negociações não são um substituto da resistência", disse em um comunicado Yahia Rabah, membro da direção do Fatah, a mais numerosa organização palestina, em referência à chegada hoje a Israel de David Hale, enviado estadunidense para o Próximo Oriente.
No texto, expressa-se que a visita do enviado estadunidense é natural "após as vitórias palestinas na ONU e no conflito de Gaza".
Em novembro passado, a Assembleia Geral da ONU aceitou elevar a Autoridade Nacional Palestina (ANP) ao status de Estado não membro; nesse mesmo mês os residentes em Gaza suportaram bravamente ataques israelenses navais, aéreos e terrestres que causaram mais de 180 mortes, a metade mulheres e crianças, e mil feridos.
"A direção palestina recusa as negociações diante da continuada construção de assentamentos (...) na Cisjordânia, assim como a judaização de Jerusalém", afirma Rabah segundo o texto.
O governo israelense autorizou a construção em regiões da Cisjordânia e na cidade de Jerusalém de cerca de seis mil moradias para emigrantes judeus como represália à aceitação da Palestina como Estado na ONU.
Em seu cronograma, Hale tem programado reunir-se com membros do governo israelense e da ANP como parte dos gerenciamentos prévios para a próxima reunião do comitê de acompanhamento da chamada iniciativa de paz árabe, programada para a próxima semana em Amman, capital da Jordânia.
Prensa Latina
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Palestinos recusam negociações diante do expansionismo israelense
"As negociações não são um substituto da resistência", disse em um comunicado Yahia Rabah, membro da direção do Fatah, a mais numerosa organização palestina, em referência à chegada hoje a Israel de David Hale, enviado estadunidense para o Próximo Oriente.
No texto, expressa-se que a visita do enviado estadunidense é natural "após as vitórias palestinas na ONU e no conflito de Gaza".
Em novembro passado, a Assembleia Geral da ONU aceitou elevar a Autoridade Nacional Palestina (ANP) ao status de Estado não membro; nesse mesmo mês os residentes em Gaza suportaram bravamente ataques israelenses navais, aéreos e terrestres que causaram mais de 180 mortes, a metade mulheres e crianças, e mil feridos.
"A direção palestina recusa as negociações diante da continuada construção de assentamentos (...) na Cisjordânia, assim como a judaização de Jerusalém", afirma Rabah segundo o texto.
O governo israelense autorizou a construção em regiões da Cisjordânia e na cidade de Jerusalém de cerca de seis mil moradias para emigrantes judeus como represália à aceitação da Palestina como Estado na ONU.
Em seu cronograma, Hale tem programado reunir-se com membros do governo israelense e da ANP como parte dos gerenciamentos prévios para a próxima reunião do comitê de acompanhamento da chamada iniciativa de paz árabe, programada para a próxima semana em Amman, capital da Jordânia.
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