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Planos de defesa do Japão têm China e ilhas disputadas como foco
TÓQUIO - O Japão vai criar uma nova unidade militar anfíbia e deslocar drones de vigilância não armados para a região Sudoeste, onde mantém atritos com a China sobre a posse de ilhas, de acordo com os novos planos de defesa do país, divulgados nesta quarta-feira.
O primeiro-ministro Shinzo Abe ordenou uma revisão na política de defesa depois de retornar ao cargo em dezembro do ano passado, prometendo fortalecer os militares e ampliar o papel do Japão na segurança global.
O novo plano de reforço militar e as diretrizes de defesa, a serem aprovados pelo governo na semana que vem, se segue à declaração da China, em novembro, de criação de uma nova zona de identificação de defesa aérea que inclui as ilhas disputadas, o que provocou protestos em Tóquio, bem como em Washington e Seul.
Os esboços dos dois planos foram divulgados em uma reunião de deputados do governista Partido Liberal-Democrático (PLD) e mostrados a repórteres.
As versões finais das diretrizes da defesa, que estabelecem a política de defesa do Japão nos próximos dez anos, e do plano de reforço militar, chamado de programa de defesa de médio prazo e que abrange um período de cinco anos, serão revelados na próxima terça-feira.
Citando preocupações do Japão com o que define como tentativas da China de mudar o status quo pelo uso da força, a diretriz diz que o Japão "vai responder calma e resolutamente à rápida expansão e estabelecimento de atividades aéreas e marítimas da China".
Numa amostra das tensões entre a segunda e a terceira maior economia do mundo, o Ministério de Relações Exteriores da China disse que o país não é uma ameaça para nenhuma nação e que está acompanhando as iniciativas do Japão.
"A China está acompanhando de perto a direção política e a estratégia de segurança do Japão. A crítica irracional do Japão às atividades marítimas normais da China e seu exagero sobre as ameaças da China ocultam motivos políticos", disse o porta-voz do ministério, Hong Lei, em seu contato diário com a imprensa.
Reuters
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