Os partidários da ideia da reconstrução das forças nucleares esperam realizar o projeto em poucos meses com a ajuda dos Estados Unidos e da Inglaterra.
A Ucrânia renunciou ao estatuto nuclear em 1993. Kiev assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e todas as munições nucleares foram retiradas da Ucrânia para a Rússia e a maioria de vetores de armas atômicas – mísseis balísticas e aviões estratégicos portadores de mísseis – foi destruída, tal como a infraestrutura de manutenção de armamentos nucleares. Deste modo, a Ucrânia não dispõe de infraestrutura, polígonos e meios financeiros para o desenvolvimento de suas próprias munições nucleares, aponta um analista, Ivan Konovalov:
“O desenvolvimento das forças nucleares é um empreendimento muito dispendioso que, porém, se compensa rapidamente devido a seu baixo custo de manutenção em comparação com a frota e aviação. Contudo, é necessário investir enormes meios na sua reconstrução. Não penso que a semelhante iniciativa seja apoiada por Washington ou Bruxelas. O regime de não-proliferação nuclear é um dos instrumentos cruciais para manter um equilíbrio normal das forças no mundo”.
Hoje, no entanto, a situação agravou-se bruscamente no contexto da crise ucraniano. Apesar disso, Washington sempre estava disposto a apoiar por todas as forças o TNP. Tanto a Rússia e a China, como os EUA e a OTAN estão interessadas em que o menor número possível de países façam parte do clube nuclear, diz Ivan Konovalov:
“A OTAN e a União Europeia não estão interessadas em que a Ucrânia tenha armas nucleares e vão envidar todos os esforços para não admiti-lo. A Europa está sobretudo interessada em que a Ucrânia mantenha o estatuto não nuclear e em que ela não represente perigos como hoje para a segurança europeia”.
A Europa está disposta a fazer tudo para que o conflito seja finalmente regularizado. Mas o papel central nessa obra é desempenhado pelos Estados Unidos que estão interessados em que o atual regime ucraniano fique no poder. Por isso a Europa experimenta uma enorme pressão e é obrigada a submeter-se à vontade de Washington que está dirigindo a Aliança Atlântica Norte.
A Ucrânia, de fato, tem algumas jazidas de minérios de urânio. Mas, para produzir urânio militar, são necessárias empresas de enriquecimento de minérios de que a Ucrânia não dispõe. Por outro lado, o país não tem centros científicos capazes de desenvolver munições nucleares contemporâneas.
Voz da Rússia
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_08_12/Poder-Ucr-nia-restabelecer-estatuto-nuclear-3051/
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