Pré-sal só é inviável com barril abaixo de US$ 40
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Pré-sal só é inviável com barril abaixo de US$ 40


Desde junho, cotação já caiu 1/4, com articulação de EUA e Arábia Saudita
Apesar da forte queda do preço do petróleo, a situação ainda é favorável para o pré-sal. O vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, calcula que a exploração do pré-sal só seria inviabilizada se o custo do barril chegar abaixo de US$ 40.
Sexta-feira, o preço do petróleo tipo Brent caía mais de US$ 1, para cerca de US$ 85 por barril. Foi o menor valor desde outubro de 2010. Em março de 2012, a cotação do barril chegou a quase US$ 125.
Desde junho, pico do preço em 2014, de US$ 115, houve perda de mais de um quarto do valor da cotação. Pelo Plano de Negócios da Petrobras para os próximos quatro anos, a cotação prevista para o petróleo tipo Brent é de US$ 105, em 2014, e de US$ 100 até 2017.
De acordo com análise do Goldman Sachs, citada pela Aepet, os Estados Unidos, gradativamente, estão assumindo a função de regulador dos preços no mercado mundial de petróleo, em detrimento da Organização dos Países Exportadores (Opep). Isto ocorre em função do contínuo crescimento da oferta fora da Opep.
Para Siqueira, os EUA e a Arábia Saudita articularam a queda para criar dificuldades para a Rússia e o Irã. “Caindo o mercado e o preço, o Irã passa a precisar que o barril vá a US$ 140. A Rússia também. Na década de 1990, Inglaterra e EUA, junto com a Arábia Saudita, quebraram o país, levando o barril a US$ 10”, lembra Siqueira.
Já a Arábia Saudita tem interesse em inviabilizar o gás de xisto (folhelo), cujo custo de produção está a US$ 90 o barril. No entanto, o preço baixo do petróleo pode ser um “tiro no pé” para os sauditas, pois o país não sustenta produção acima da média por muito tempo, destaca Siqueira.
Quarta-feira passada, o secretário-geral da Opep, Abdullah al-Badri, disse não haver necessidade de pânico diante do recente colapso dos preços do petróleo, porque os fundamentos do mercado não mudaram muito.
Fonte: Monitor Mercantil
Plano Brasil



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