Primeiro - paga: FMI apresenta condições de financiamento da Ucrânia
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Primeiro - paga: FMI apresenta condições de financiamento da Ucrânia


Emblema do Fundo Monetário Internacional na sede da organização em Washington, 30 de novembro de 2015
FMI deixará Kiev sem dinheiro por razão da dívida à Rússia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou as suas condições para o próximo pacote da ajuda financeira à Ucrânia. Kiev deverá negociar e pagar à Rússia a dívida de 3 bilhões de dólares que contraiu em 2013.

Esta exigência não é primeira feita pelo FMI, que apela a resolver a questão da dívida, mas desta vez a entidade financeira internacional parece falar sério.

A questão da ajuda financeira é muito importante para a Ucrânia, porque o sistema de financeiro do país, sem o apoio do FMI, não poderá existir por muito tempo, estando à beira do default.

Por enquanto, no que diz respeito ao pagamento da dívida à Rússia, não há avanços.
Em meados de fevereiro, Moscou após esperar durante um mês, apresentou queixa contra Kiev ao Supremo Tribunal de Reino Unido em Londres. A Ucrânia respondeu declarando que pretende se defender em tribunal.

Durante este mês, segundo dados da mídia, foram realizadas negociações nos corredores entre Moscou e Kiev. Segundo declarações de altos funcionários, existiu mesmo uma proposta da Ucrânia para resolver a situação. Mas as condições desta eram piores das que haviam sido acordadas antes disso com os credores privados que ainda no passado outono concordaram em reestruturar a dívida ucraniana, cancelar 20% da dívida (15 milhões de dólares) e adiar prazos de pagamento até 2019.

Algo parecido com esta proposta foi também apresentado pelo presidente russo Vladimir Putin em novembro de 2015. Ele falou do pagamento em prestações durante três anos (até 2018) com o pagamento de um bilhão por ano, sem juros.

Enquanto isso, a anulação de uma parte da dívida não estava na agenda. Entre os possíveis fiadores foram sugeridos a União Europeia, os EUA e o FMI – mas todos negaram a proposta de garantir o futuro financeiro da Ucrânia.

A própria Ucrânia não aceitou nenhuma das propostas e os seus credores e parceiros estrangeiros começaram a se indignar com a política de Kiev.

O FMI está claramente falando a sério desta vez – em 10 de fevereiro a diretora-gerente do FMI, Cristine Lagarde, declarou que o programa de ajuda financeira à Ucrânia pode ser totalmente fechado.

Além disso, a agência Bloomberg chamou recentemente a Ucrânia de uma das mais fracas cinco economias do mundo. A índice é definido nomeadamente com base nos indicadores de inflação e desemprego que na Ucrânia, tendo este último sido de 26,3 %. O país está, nesta avaliação, ao nível da Venezuela, Argentina, África do Sul e Grécia.

Sputnik



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