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PROFECIAS - Sinais do Fim dos Tempos 02
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3:1-5)
Sinais da Sociedade
O Senhor Jesus disse que nos últimos dias a sociedade seria tão maligna como foi nos dias de Noé, ou seja, seria imoral, sem lei, violenta, dada aos prazeres, etc.
Em 2 Timóteo 3:1-5, o apóstolo Paulo disse que a sociedade do tempo do fim seria caracterizada por três amores:
o amor a si mesmo (humanismo)
o amor ao dinheiro (materialismo)
o amor ao prazer (hedonismo)
A mente dos homens se tornarão depravadas:
“Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus, ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não deviam.”(Rm 1:28)
As pessoas chamarão o mal de bem e o bem de mal: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaias 5:20)
Todas essas profecias estão se cumprindo diante de nós. A sociedade tem rejeitando as diretrizes cristãs para escolher a imoralidade.
O nosso século é marcado pela explosão do conhecimento e invenções que trouxeram ao homem moderno a possibilidade de ter uma vida com conforto, prazerosa e regalada. Porém, esse modo de viver trouxe ao homem uma série de problemas comportamentais (antes não existentes) que fazem com as pessoas façam tudo para manter ou alcançar esse padrão de vida.
As pessoas passam a ter diversos tipos de comportamentos e atitudes:
- Aumento da competição;
- Desejo de ganhar mais e mais;
- Obrigações múltiplas diárias;
- Work-a-holic (pessoas que se dedicam ao trabalho demasiadamente, como um vício);
- Necessidade de procurar conhecimento novo a cada dia e primeiro do que os outros;
- A alta atração por entretenimentos (cinema, internet, teatro, TV);
- Aumento da concupiscência (desejos) por causa de novos aparelhos
- Afastamento do homem da família (pelo trabalho ou por meio dos aparelhos usados em casa);
- Novas diretrizes que afastam Deus da Sociedade;
- Novos tempos no meio Evangélico: comércio, novas crenças, novos costumes, etc.
- Afastamento dos crentes das Igrejas por causa de trabalho, lazer, estudo.
- Afastamento do pensamento do homem das coisas de Deus;
O novo estilo de vida do homem moderno tem levado ao distanciamento de Deus, como se ‘coisas’ suprissem a Sua presença. Deus foi relegado a segundo plano na vida de muitas pessoas, inclusive de muitos crentes, que só cultuam a Deus quando dá tempo ou quando querem adquirir dEle mais ‘coisas’.
Na verdade, as dificuldades que o seres humanos (incluindo os cristãos) estão enfrentando hoje estão relacionadas com o fato de estarmos vivendo os ‘tempos difíceis‘ sobre os quais Paulo falou:
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas…” (2 Tm 3.1-2).
As pessoas estão morrendo por causa do amor – do amor a si próprias, do amor ao dinheiro e do amor aos prazeres desse mundo.
Desde sempre somos ensinados por vários ‘especialistas em psicologia’ que devemos amar a nós mesmos para amar ao próximo.
Até pregadores dizem isso nos púlpitos: “você precisa se amar”. Conselheiros e televangelistas dizem: “Ame-se! Goste de si mesmo! Honre-se! Você merece!”
A autocomiseração (sentir pena de si mesmo) e exaltação do ego são facilmente aceitas pelas pessoas.
Paulo diz que os “amantes de si mesmos” são “mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”. E isso está em total contradição com o Mandamento que Jesus nos ensinou:
“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.36-39).
Jesus deixou claro que estava falando de apenas de dois mandamentos, pois disse: “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40).
Não há nas Escrituras um mandamento que diz que a pessoa deve ‘amar a si mesma’.
A humanidade é infeliz e sofre com os problemas da vida porque se tornou “amante de si mesma” e “mais amiga dos prazeres que amiga de Deus”, ou seja o pecado do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas.
Com relação a ‘amar-se a si mesmo’, Dave Hunt, teólogo e pesquisador em Escatologia diz o seguinte:
Linguisticamente, em toda a Bíblia, o termo agapao é sempre dirigido aos outros, nunca a mim mesmo.
O conceito de amor-próprio não é o tema do Grande Mandamento, mas apenas um qualificativo.
Quando Jesus ordena amar a Deus “de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Mc 12.30), Ele enfatiza a natureza abrangente desse amor agapao(amor-atitude, que vai além da capacidade do homem natural, sendo possível exclusivamente pela graça divina).
Se Ele usasse as mesmas palavras para o amor ao próximo, estaria encorajando-nos à idolatria. Contudo, para o grau de intensidade de amor que devemos ao próximo, Ele usou as palavras “como a ti mesmo.
Jesus não nos ordenou a amar a nós mesmos. Ele não disse que havia três mandamentos (amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos). Ele apenas afirmou:
“Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40).
O amor-próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem. Nenhum ensino nas Escrituras diz que alguém já não ama a si mesmo. Paulo afirma: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.29).
Os cristãos não são admoestados a amar ou a odiar a si mesmos. Amor-próprio, ódio-próprio (que é simplesmente uma outra forma de amor-próprio ou preocupação consigo mesmo), e auto-depreciação (possivelmente uma desculpa para culpar a Deus por não conceder ao ego maiores vantagens pessoais), são atitudes centradas no eu.
Os que se queixam da falta de amor-próprio geralmente estão insatisfeitos com seus sentimentos, habilidades, circunstâncias, etc. Se realmente odiassem a si mesmos, eles estariam alegres por serem miseráveis. Todo ser humano ama a si mesmo.
Em toda a Escritura, e particularmente dentro do contexto de Mateus 22, a ordem é dirigir aos outros todo o amor que o indivíduo tem por si. Não nos é ordenado que amemos a nós mesmos. Já o fazemos naturalmente.
O mandamento é que amemos os outros como já amamos a nós mesmos. A história do Bom Samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo, não só ilustra quem é o próximo, mas qual é o significado da palavra amor. Nesse contexto, amor significa ir além das conveniências a fim de realizar aquilo que se julga ser melhor para o próximo. A idéia é que devemos procurar o bem dos outros do mesmo modo como procuramos o bem (ou aquilo que podemos até erradamente pensar que seja o melhor) para nós mesmos – exatamente com a mesma naturalidade com que tendemos a cuidar de nosso bem-estar.
Portanto, independente da compreensão que se tenha dessa passagem bíblica, a verdade insconstestável é que o homem ama a si mesmo, do contrário Cristo teria dito: “Não odieis o próximo como a ti mesmo”. (Dave Hunt)
Paulo descreve quem são as pessoas ‘amantes de si mesmas” ou “egoístas”: elas também são “avarentas, jactanciosas (ou presunçosas), arrogantes, blasfemadoras, desobedientes aos pais, ingratas, irreverentes, desafeiçoadas, implacáveis, caluniadoras, sem domínio de si, cruéis, inimigas do bem, traidoras, atrevidas, enfatuadas (ou soberbos), mais amigas dos prazeres que amigas de Deus” (2 Tm 3.2-4).
A lista de Paulo começa descrevendo as pessoas dos últimos tempos como amantes de si mesmas, ou seja, o egoísmo encabeça a lista dos males do final dos tempos. O materialismo vem em segundo lugar; as pessoas serão “avarentas”, amando o dinheiro e aquilo que ele é capaz de comprar;
Soberba - A pessoa ‘soberba’ (isto é, arrogante ou altiva) é ‘alguém que procura se mostrar superior aos outros’.
Orgulho e Vaidade – Muitos se gloriam de seus próprios atos e realizações com a finalidade de impressionar as pessoas. São adeptos do culto à personalidade, são presunçosos e soberbos e desejam ardentemente fama e projeção social. A palavra “presunçosos” se refere a “alguém que alardeia e ostenta realizações, e em sua jactância ultrapassa os limites da verdade, procurando se destacar e se engrandecer em uma tentativa de impressionar”.
Egoísmo e Avareza – Essas são as características dos “amantes de si mesmos” e que fazem que elas sejam individualistas e tenham desejos incontrolável de alcançar seus interesses pessoais em detrimento do respeito e amor ao próximo. O egoísta é ambicioso e narcisista; adora a si mesmo (2 Tm 3.2). Já o avarento, “amante do dinheiro”, é obcecado pelo lucro. Nestes últimos dias, o materialismo tem levado as pessoas a se digladiarem pelo vil metal e infelizmente, as promessas de “fortuna fácil” têm atingido os púlpitos de muitas igrejas. “Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.” (1 Tm 6.10).
Incontinência – Sem domínio próprio, não consigam refrear seus impulsos naturais dominados pelo pecado (Rom 1.23-32).
Desobediência aos pais e ingratidão – Temos visto ao longo da história que a cultura anticristã tem incentivado a desobediência ao mandamento divino, explicito em Êxodo 20.12 “Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor teu Deus te dá.”. Porém, nada se compara com a insubordinação obstinada dos filhos aos pais nesses últimos dias. Os ‘desobediente a pais e mães’ são os rebeldes.
Desamor e Crueldade – Há por toda a parte pessoas desprovidas de “afeto natural”, isto é, que não tem afeição, amor e cuidado nem mesmo pela própria família. São pais desafeiçoados aos filhos e filhos que não tem a menor consideração e carinho pelos pais.
Dureza do coração e Calúnia – A palavra de Deus adverte que nos últimos dias, os homens iriam se tornar irretratáveis, “duros de coração”, e incapazes de perdoar. Nas regras de sobrevivência do mundo moderno não há espaço para a compaixão e perdão. Calúnia, no original “diábolos”: são caluniadores aqueles que se comprazem em depreciar a honra e a moral alheia .
Traição e Hipocrisia – São desvios de caráter de pessoas que se orgulham de enganar e descumprir promessas em razão de conveniências pessoais. Temos exemplos na política e em alguns executivos de empresas.
Aversão ao bem – A Bíblia diz que nos últimos dias os homens seriam inimigos do bem e se negariam a praticá-lo. Desprezariam os bons e amariam os maus. Atualmente a industria do entretenimento tem induzido nossas crianças a gostarem de “heróis” de caráter explicitamente mau, seres demoníacos e monstros malignos através de jogos eletrônicos e das historias em quadrinhos.
Abuso do poder – Pessoas obstinadas, orgulhosas e atrevidas que abusam do poder e cultuam a própria personalidade.
Blasfêmia e Irreverência – Os ‘blasfemos’ são aqueles que usam suas palavras para caluniar os outros. Há os que ultrajam a glória de Deus e aqueles que difamam o comportamento religioso do cristão e a doutrina. Os blasfemos também são irreverentes. O termo “irreverente” significa “ímpio” ou “sem respeito pelo sagrado”. No final dos tempos os homens se afastarão de Deus a ponto de perderem o respeito pelas coisas santas.
Apego aos prazeres mundanos – A Bíblia diz que nos últimos dias os homens viverão em função do prazer deste mundo, isto é, serão “mais amigos dos deleites do que de Deus”. O estilo de vida mundano, chamado atualmente de ‘hedonismo’, prega que o principal alvo da vida humana é a obtenção do prazer, a fim de evitar a dor e o sofrimento.“Os principais pecados contra Deus, praticados por esse século vil, são: blasfêmia, irreverência e apego aos prazeres mundanos”.
Amar a si mesmo mais do que amar a Deus leva à morte espiritual, mas amar a Deus com todo o seu ser leva a negar o “EU” e à vida eterna.
Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?” (Lc 9.23-25).
Nunca antes, nem mesmo na igreja medieval, os cristãos foram tão obsessivos consigo mesmos.
Auto-estima, auto-confiança, auto-isto e auto-aquilo têm substituído a discussão sobre os atributos de Deus. Ironicamente, isso tem criado o oposto do que tenciona.
Sem o conhecimento de Deus, em cuja imagem fomos criados, e sem a graça que nos transformou em filhos de Deus, o narcisismo, ou amor-próprio, desenvolve-se em depressão.
Em outras palavras, quando o crente procura realização pessoal em uma igreja bíblica é como girar em torno de si mesmo.
A casa de Deus é edificada para a glória e a satisfação dos propósitos DELE.
Vidas que O glorificam em adoração e santidade são vidas cheias de graça e paz, mas essas bençãos são secundárias, resultantes de um viver focalizado na glória de Deus.
Para aqueles que se recusam a adorar a Deus, permanecendo centralizados em si mesmos, as consequências são devastadoras.
O consumidor cristão transforma Deus em seu inimigo, porque Ele é zeloso por sua glória (Êxodo 34:14). Em Malaquias 2:2, por exemplo, Deus oferece uma advertência severa.
Os crentes que pensam que a igreja está aqui para serví-los devem parar, prestar atenção e arrepender-se.” (John Macarthur)
“Olhai por vós mesmos; não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e aquele dia vos sobrevenha de improviso como um laço.” (Lucas 21:34).
Fonte: http://geracaomaranata.com.br/2011/07/quais-sao-os-sinais-que-antecedem-a-volta-de-jesus-sociedade/
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