Protótipo do caça J-11D testa radar AESA
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Protótipo do caça J-11D testa radar AESA


J-11D Prototype (AESA) (1)Sugestão: Dragão Vermelho-Taiwan

Texto e adaptação: E.M.Pinto
 A china da novos sinais de seu frenético desenvolvimento tecnológico ao apresentar o protótipo do caça J11D equipado com um novo radar de varredura eletrônica (AESA). Uma série de imagens disponibilizada na rede mundial  demonstram o  protótipo do caça J-11D equipado com um radar AESA acomodado no interior de sua cúpula cuja principal característica é a inclinação do “nariz empinado” para cima. Segundo analistas militares, esta característica melhora o desempenho no uso dos mísseis de quinta geração PL-10 (WVR) e Pl-12 / PL-15 (BVR). Entretanto, os militares chineses afirmam que o caça será também otimizado para operar mísseis YJ-12 que são mísseis de cruzeiro anti-navio supersônicos.
aesa_radar_generations
O J 11D surgiu na mídia como um desenvolvimento surpresa. Seu protótipo voou pela primeira vez em 29 de abril de 2015 e é considerado o último caça da linhagem russa “Flanker” a ser desenvolvido e produzido sobre licença pela Shenyang Aircraft Corporation (SAC).

A SAC já produziu mais de 200 Su-27 e J-11 resultantes da licença de produção do J-11A e da versão modernizada doméstica J-11B, a qual recebeu melhores motores e radar, bem como melhorias aerodinâmicas e redução de massa total.

É possível que as melhorias das outras variantes dos Flanker chineses mais modernos, como as introduzidas nos caças embarcados J-15 e no   J-16  tenham sido aplicadas ao J-11D.

A atualização mais visível do J-11D é a sua característica cúpula de radar AESA inclinada para,  bem como uma maior utilização de compósitos e revestimentos furtivos na fuselagem.  Outra característica destacável é o reposicionamento do buscador infravermelho (IRST) que foi transferido de estibordo da cabina do piloto, para acomodar uma sonda de reabastecimento retrátil.

Apesar de não visíveis, o J-11D também recebeu novos e reforçados pontos duros para acomodar as mais avançadas armas do inventário chinês, os mísseis PL-10 , PL-21 e YJ-12.

Embora duramente criticada e desacreditada a indústria de defesa da China de fato está alguns passos a frente do que se propaga especialmente nos meios de comunicações ocidentais. No que se refere a radares AESA a China é pioneira na utilização de radares AESAS embarcados em Aeronaves AWACS, ela se tornou proficiente em construir radares AESA, tais como aqueles encontrados nas aeronaves KJ-2000, nos Destroyers Type 052D, nas baterias de mísseis de defesa Anti Aérea HQ-9 emais recentemente nos radares para caças.

Segundo informações do próprio PLA o caça J-16 é equipado com um radar AESA cuja antena é equipada com cerca de 1.760 elementos de emissão e recepção. Especula-se no entanto que o radar testado no J-11D seja ainda melhorado em relação ao do J 16 pois teria sido otimizado para o ar para o combate aéreo.
J-11D Prototype (AESA) (2)
As atualizações do J-11D permitem-lhe extrair o máximo proveito dos novos recursos como por exemplo, o reabastecimento aéreo a partir de um Il-78 estendendo-se tanto o tempo de patrulha aérea como o alcance do caça. O radar AESA oferece vantagens sobre os modelos mais antigos, é mais resistente contra interferência eletrônica e oferece maior resolução quando busca aeronaves furtivas, além de tudo isso, o PLA afirma que este modelo possui um maior alcance de detecção.

Os datalink do J-11D lhe permitem partilhar os seus dados de radar com outras aeronaves e navios chineses. A maior capacidade de carga oferece a possibilidade de uso de novas armas de longo alcance cuja tecnologia de compartilhamento de informações propicia o guiamento por outros sistemas como o AWACs KJ-500  à maiores distâncias.

Porém, apesar de todas as afirmações positivas a cerca do J-11D apontarem para uma aeronave especialmente interessante, os recentes rumores da compra chinesa do Su-35, o modelo russo mais moderno, deixam-nos numa posição questionável, pois frente as vantagens expostas, o J11D é mais atualizado em termos eletrônicos que o Su 35 que por sua vez é equipado radar de varredura eletrônica passiva (PESA) uma tecnologia mais antiga e, geralmente, menos flexível.

Qual seria então o papel que o J 11D desempenhará no PLAAF? escolha pelo Su 35 limitará a posição do J-11D frente à PLAAF ? O J 11D é uma bancada de testes tecnológicos? ou ainda, o J 11D é uma promessa para um período posterior?  

Plano Brasil



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