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Rafale para a Índia: serão apenas 36 unidades do caça, e nada mais
Dassault Rafale (Foto: Michael de Boer)
A informação foi divulgada hoje pelo IHS Jane’s, que também confirmou o cancelamento do MMRCA, como oCavok já tinha antecipado no dia 13 de abril.
O ministro da Defesa da Índia, Manohar Parrikar, deixou claro que o seu país não vai adquirir mais do que 36 unidades do caça Dassault Rafale, conforme o compromisso assumido pelo Primeiro Ministro indiano, Narendra Modi, durante a sua visita oficial à França, ocorrida no último mês de abril.
Dassault Rafale (Foto: Dassault Aviation)
Também foi descartada a hipótese da Índia vir a produzir localmente, sob licença, a aeronave no futuro. Serão apenas 36 unidades do caça, comprados na condição fly-away, e só!
Dassault Rafale (Foto: Trevor Thornton)
O ministro da Defesa da Índia, em várias entrevistas concedidas por ocasião da comemoração do 1º ano governo Modi, fez questão de enfatizar que ao comprar 36 unidades do caça, em vez das 126 originalmente programadas no âmbito do programa MMRCA, vai haver uma economia de aproximadamente US$ 15,51 bilhões, e que esses recursos serão investidos na produção do HAL Tejas.
HAL Tejas (Foto: IAF)
A ideia é que, a partir de 2022, os Tejas sejam empregados na substituição de 10 a 12 esquadrões das aeronaves MiG-21 e MiG-27, que darão baixa na Força Aérea Indiana (IAF).
HAL Tejas (Foto: IAF)
Sobre a aquisição das 36 unidades do caça Rafale, Manohar Parrikar se recusou a fornecer informações de valores, salientando apenas que o negócio contempla que 50% do valor investido seja revertido na forma de compensações (offset).
Sukhoi Su-30MKI (Foto: Chad Thomas)
O ministro da Defesa da Índia também abordou a situação envolvendo os caças Sukhoi Su-30MKI, que ele mesmo recentemente afirmou perante o Parlamento de seu país que, entre 2013 e 2014, haviam sido registradas 35 falhas nos motores das aeronaves, o que é algo em torno de 2,9 falhas por mês.
Ao todo, houve 69 casos de falha de motor, nos últimos quatro anos, disse o ministro. A Força Aérea revelou que em até 33 casos, os motores falharam por causa de impurezas no combustível, em outros 11 casos, o problema foi causado por vibrações excessivas e em 8 outros, as falhas de motor foram relatadas por causa da baixa pressão nos tanques lubrificantes.
Sukhoi Su-30MKI (Foto: IAF)
Seis unidades do caça Sukhoi Su-30MKI caíram desde 2009. As autoridades russas, no entanto, negam que esses problemas sejam de ordem técnica, atribuindo à IAF a culpa pelos acidentes, devido a erro humano, uma avaliação que a Força Aérea Indiana, obviamente, discorda veementemente.
Até o momento, já foram introduzidos na IAF cerca de 200 unidades do Su-30MKI, de um total de 272 encomendados, num negócio que supera os US$ 12 bilhões.
FONTE: IHS Jane’s – EDIÇÃO: Cavok
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