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O ministro russo da Defesa, Anatoli Serdyukov , assegurou nesta segunda (8) que o programa estatal de armamentos da Rússia até o ano de 2020 resolverá o problema do escudo antimísseis estadunidense (DAM) instalado na Europa.
Além das forças de contenção nuclear, que são de um nível muito alto, dispomos de sérios projetos vinculados à elaboração de armas de alta precisão, afirmou o titular em uma entrevista publicada pela revista Itogui. "Sentimo-nos seguros", sustentou Serdyukov.
Segundo o programa estatal para a modernização dos arsenais aprovado em 2010, 70 por cento das armas do Exército serão modelos novos, o que será complementado com a atualização do restante.
No próximo decênio, as Forças Armadas receberão 400 foguetes balísticos intercontinentais modernos baseados em terra e em unidades navais, oito submarinos porta-mísseis estratégicos, cerca de 20 multifuncionais e mais de 50 navios de guerra, disse o ministro.
As tropas russas contarão também com cerca de 100 aparelhos espaciais de uso militar, mais de 600 aviões modernos entre os quais estão os de quinta geração e cerca de mil helicópteros, segundo o ministro.
Com a instalação de 28 sistemas de foguetes S-400 (foto)será reforçada a defesa aeroespacial e 38 complexos de mísseis Iskander-M de alta precisão poderão atingir objetivos localizados a até 500 quilômetros. Mais de 2.300 tanques ultramodernos passarão a fazer parte da dotação das forças do Kremlin, segundo a fonte.
O DAM estadunidense, cujos componentes já estão presentes ou em processo de instalação na Espanha, Polônia, Romênia, Holanda, República Checa e Turquia, provoca divergências entre Moscou e Washington.
A Casa Branca justifica-o com o pretexto de uma suposta ameaça a seus aliados da Otan por parte do Irã ou da Coreia do Norte.
Mas o Kremlin vê no fundo a vontade estadunidense e de seus aliados de romper o equilíbrio estratégico global, e ressalta a reiterada exigência de que a parte estadunidense dê garantias jurídicas de que a DAM europeia não será utilizada contra a Rússia.
Perante a negativa da superpotência e o apoio ao escudo por parte de seus aliados do Velho Continente, a Rússia não descarta instalar no seu extremo mais ocidental, o enclave de Kaliningrado, os sistemas Iskander.
Essas baterias táticas de alta precisão possuem mísseis balísticos guiados com um alcance de até 280 quilômetros e cruzeiros capazes de impactarem até uma distância de 500 quilômetros. Sua presença em Kaliningrado permitiria neutralizar objetivos na Polônia, Ucrânia, Lituânia e Letônia.
Em uma tentativa de provocar uma mudança de atitude nos europeus, dias antes da Cúpula do G-8 em Heligendamm, Alemanha, em junho de 2007, Moscou realizou exitosos testes do míssil balístico intercontinental ultramoderno (MBI) RS-24 de múltipla ogiva e do tático operacional R-500 do sistema Iskander.
Prensa Latina
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Rússia enfrentará escudo antimísseis com programa de armamentos
Além das forças de contenção nuclear, que são de um nível muito alto, dispomos de sérios projetos vinculados à elaboração de armas de alta precisão, afirmou o titular em uma entrevista publicada pela revista Itogui. "Sentimo-nos seguros", sustentou Serdyukov.
Segundo o programa estatal para a modernização dos arsenais aprovado em 2010, 70 por cento das armas do Exército serão modelos novos, o que será complementado com a atualização do restante.
No próximo decênio, as Forças Armadas receberão 400 foguetes balísticos intercontinentais modernos baseados em terra e em unidades navais, oito submarinos porta-mísseis estratégicos, cerca de 20 multifuncionais e mais de 50 navios de guerra, disse o ministro.
As tropas russas contarão também com cerca de 100 aparelhos espaciais de uso militar, mais de 600 aviões modernos entre os quais estão os de quinta geração e cerca de mil helicópteros, segundo o ministro.
O DAM estadunidense, cujos componentes já estão presentes ou em processo de instalação na Espanha, Polônia, Romênia, Holanda, República Checa e Turquia, provoca divergências entre Moscou e Washington.
A Casa Branca justifica-o com o pretexto de uma suposta ameaça a seus aliados da Otan por parte do Irã ou da Coreia do Norte.
Mas o Kremlin vê no fundo a vontade estadunidense e de seus aliados de romper o equilíbrio estratégico global, e ressalta a reiterada exigência de que a parte estadunidense dê garantias jurídicas de que a DAM europeia não será utilizada contra a Rússia.
Perante a negativa da superpotência e o apoio ao escudo por parte de seus aliados do Velho Continente, a Rússia não descarta instalar no seu extremo mais ocidental, o enclave de Kaliningrado, os sistemas Iskander.
Essas baterias táticas de alta precisão possuem mísseis balísticos guiados com um alcance de até 280 quilômetros e cruzeiros capazes de impactarem até uma distância de 500 quilômetros. Sua presença em Kaliningrado permitiria neutralizar objetivos na Polônia, Ucrânia, Lituânia e Letônia.
Míssil balístico intercontinental ultramoderno (MBI) RS-24
Em uma tentativa de provocar uma mudança de atitude nos europeus, dias antes da Cúpula do G-8 em Heligendamm, Alemanha, em junho de 2007, Moscou realizou exitosos testes do míssil balístico intercontinental ultramoderno (MBI) RS-24 de múltipla ogiva e do tático operacional R-500 do sistema Iskander.
Prensa Latina
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