Na opinião de Glaziev, as sanções afetam mais o desenvolvimento da própria Europa, cuja economia já agora perde seriamente no seu desenvolvimento à China.
Na próxima semana os ministros das Relações Exteriores dos países-membros da União Europeia irão discutir a questão de ampliação de sanções contra a Rússia, declarou terça-feira a chefe do serviço diplomático da União Europeia Federica Mogherini.
Qualquer alteração do status das sanções vai exigir uma decisão unânime dos países-membros da União Europeia, afirma o politólogo britânico Richard Connolly. A fim de revogar as sanções é preciso conseguir a estabilização da situação na Ucrânia. É possível que seja preciso também tomar medidas no plano de regularização mais ampla da segurança na Europa. Enquanto isso não ocorreu, muitos países-membros da União Europeia acusam desejo cada vez menor de apoiar quaisquer sanções, constata Richard Connolly. Estas tendências são especialmente patentes nos Estados da Europa Central, cuja opinião é bastante importante na União Europeia. A economia europeia atravessa agora uma época nada boa e o agravamento das relações com a Rússia durante os últimos nove meses apenas agrava esta situação.
Rússia: Sanções pressionam economia global
As sanções antirrussas exercem pressão sobre toda a economia global. É difícil calcular as consequências dos efeitos colaterais, declarou aos jornalistas o premiê da Federação da Rússia Dmitri Medvedev depois da conclusão da cúpula da ASEAN em Mianmar. Apontou que a situação nos mercados mundiais continua instável.
O premiê reputa que é preciso renunciar a sanções e levar as relações para o plano normal.
Afirmou que a normalização das relações não depende da Federação da Rússia pois não foi ela quem impôs as sanções: esta foi uma iniciativa dos seus parceiros. Medvedev declarou também que as medidas de resposta a sanções podem ser prolongadas por iniciativa do governo da Federação da Rússia, mas serão revogadas cedo ou tarde.
Fonte: Voz da Rússia
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