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SANTA CRUZ DO SUL FECHA SEMANA COM CASOS ABSURDOS NA EDUCAÇÃO PUBLICA.

FALTA DE SALA DE AULA, AGRESSIVIDADE FORMAM A REALIDADE.

A greve e as manifestações feitas por professores em diversas partes do Brasil, parecem não estar fazendo efeito no cotidiano educacional, pelo menos em Santa Cruz do Sul, onde dois de diversos casos de irregularidade na educação, deixaram a população indignada.

A que mais chamou atenção da população local foi o abuso de uma mãe em relação a uma professora da Escola Municipal do Bairro Bom Jesus, localizada no bairro de mesmo nome.

Segundo relatos, a professora que exerce a profissão a pelo menos 14 anos, teve sua vida profissional interrompida na última Quinta-Feira 26, após ser atacada por mãe de um de seus alunos, a agressão foi registrada por volta da 13:00 horas, logo após a professora chegar a escola para o segundo turno. O motivo dado pela agressora, foi de um suposto "esguelamento" que seu filho recebeu, após se negar de usar óculos na sala de aula. Já a professora nega ter "esquelado" o menino.

A professora foi levada ao Pronto Atendimento do Hospital Santa Cruz (PA do HSC), com diversas escoriações pelo corpo. Na escola as aulas foram suspensas, sendo que nos próximos dias, uma reunião com a comunidade será realizada.

A docente em depoimento na Polícia local afirmou que não voltará a trabalhar mais na instituição, e pedirá sua transferência a outra escola.

Outro caso de abuso foi registrado na cidade de Santa Cruz do Sul nessa última Sexta-Feria 27, dessa vez abuso voltado do Governo Estadual da Educação aos alunos da escola Estadual José Mânica, localizado no Bairro Esmeralda, Zona Sul da cidade. A pelo menos dois anos, parte da escola foi destruída, para reconstrução de uma nova no mesmo espaço. Desde lá, alunos e departamentos da escola foram transferidos para containers provisório de no máximo um ano, transferência chega aos dois anos.

Para chamar atenção de governos estaduais, alunos tiveram aula no meio da rua, como protesto a realidade ofuscada aos olhos do governo estadual. Além de alunos e professores, funcionários, diretores, coordenadores também realizaram a manifestação.

Mesmo sendo destacado na mídia, o caso precário da educação publica de Santa Cruz do Sul, não teve resposta do Governo Estadual, muito menos da Secretária Estadual da Educação.

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