O famoso megalodon é classificado como o maior tubarão que viveu nas águas da Terra, além de ser um dos maiores vertebrados da história do planeta. Esses monstros marinhos dominavam os oceanos desde 28 até 1.6 milhões de anos atrás, período em que foram extintos.
Para se ter uma ideia da monstruosidade desses tubarões, um tiranossauro-rex pareceria completamente inofensivo frente à eles. Alguns de seus dentes encontrados tinham mais de 17 centímetros de altura, e reconstruções de restos fossilizados sugerem que os megalodons podiam atingir comprimentos de até 16 metros. O animal estava no topo da cadeia alimentar, se alimentando de presas grandes, como baleias e golfinhos.
Análises de fósseis também revelaram que o megalodon vivia em uma variedade de ambientes marinhos, mas preferia águas quentes.
Como dissemos, os megalodons foram extintos aproximadamente 1,6 milhões de anos atrás. Mas muitos ainda acreditam que o monstro marinho ainda existe nas águas profundas dos oceanos. Portanto, é hora de analisar alguns argumentos comuns e chegar em uma conclusão definitiva.
Em primeiro lugar, não existe nenhuma evidência que indique que os megalodons existem. Como sabemos, ausência de evidência não é evidência da ausência. É quase impossível provar que alguma coisa não existe, mas isso não significa que os megalodons estejam nadando nos oceanos.
Ao longo dos últimos séculos, tem havido uma enxurrada de relatos de grandes tubarões, incluindo ilustrações gráficas de marinheiros, e até mesmo fotografias, uma das quais foi mostrada em um documentário fictício exibido pelo Discovery Channel mostrando as barbatanas de um tubarão ao lado de um submarino. A imagem foi forjada. O documentário era, na verdade, um “mocumentário”. Além disso, 20 metros é maior do que as estimativas do tamanho do corpo inteiro dos megalodons! Isso só na cauda! Os “cientistas” que apareceram no documentário também eram atores. Desculpe.
Relatos e ilustrações de grandes tubarões que apareceram na costa ao longo da história provavelmente eram tubarões-brancos exagerados. Além disso, desenhos não são um meio de prova científica. E testemunhas oculares tampouco são confiáveis, uma vez que animais em decomposição, para um olho destreinado, podem parecer totalmente diferente do animal verdadeiro. É um erro comum.
Descobertas surpreendentes também alimentaram a lenda de que megalodons ainda existem: os celacantos. Os celacantos são espécies de peixes extremamente velhos que existiam cerca de 65 milhões de anos atrás. Inesperadamente, um foi capturado em 1938 e outro em 1952. Deste então, vários têm sido descobertos. Os celacentos são difíceis de serem vistos, pois vivem em águas profundas. Mas só porque os cientistas estiveram errados sobre os celacentos, não significa que os megalodons existam.
Tubarões também trocam regularmente seus dentes, mas não descobrimos nenhum dente megalodon que indique que eles realmente existem.
Alguns ainda dizem que o monstro marinho pode estar escondido nos oceanos profundos, escapando de nossa detecção. Provavelmente não é o caso. Evidências fósseis, como já dissemos, sugerem que eles preferem águas rasas e quentes, e com uma grande abundância de presas para sustentar uma população.
É verdade que exploramos somente 5% de todos os oceanos da Terra. No entanto, a maioria esmagadora da vida marinha vive nas primeiras centenas de metros de água, onde há luz solar. Abaixo disso, a vida se restringe a pequenos e exóticos animais.
Talvez megalodons não tenham sido extintos, mas evoluíram para um tubarão menor capaz de viver nas profundezas. Talvez, mas ele deixaria de ser um megalodon mais.
Por fim, se os megalodons existirem, nós saberíamos de sua existência, uma vez que seriam muito maiores do que qualquer animal hoje. Seria uma visão espetacular, mas infelizmente não uma que vamos ver.