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SINDLOJAS APONTA FRAQUEZA NO COMÉRCIO ESTADUAL.
O PRINCIPAL MOTIVO É A DESCONFIANÇAS DE EMPRESÁRIOS
O Sindlojas de Santa Cruz do Sul apontou nessa Quarta-Feira 18, as dificuldades que o comércio gaúcho esta passando com o alta do Dólar e a grise política no Brasil. Segundo o Sindloja, 90% do comércio esta com os impostos em dia no estado. Esse levantamento foi realizado pela Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV).
Na pesquisa feita pela (AGV) e divulgada pela Sindilojas de Santa Cruz do Sul, cerca de 64% dos empresários gaúchos deixaram de investir nesse ano de 2015. Para 66% dos empresários os motivos foram a altas das tarifas no Brasil dede o começo do ano, já para 61% os motivos foi a alta na energia elétrica, 27% dos empresários acham que o motivo é a alta dos preços dos produtos e para 10% acham que foi impostos.
Segundo o representante da AGV
Vilson Noer, a entidade vem alertando desde o início do ano sobre as muitas dificuldades nos próximos meses. “Mas são nessas fases da economia que surgem muitas oportunidades. Nesse sentido, nossa orientação é de voltar o olhar para dentro de sua loja, fazer gestão nos pontos de venda e perceber o que deverá se manter capitalizado. Tendo caixa, olhar para o mercado e perceber novas chances de se fortalecer".
De acordo com a pequisa 58% dos empresários não planejam demissões de funcionários, mas 42% pensam para reverter a situação que a crise pode causar financeiramente nas empresas. O percentual de demissões em relação ao número total de funcionários deve ser de 5% para um total de 22% dos entrevistados. Contudo, 11% dos lojistas pretendem demitir 10% e 6% devem reduzir a equipe em 15%. Para 3%, as demissões devem ser de 20% do quadro e para 2% devem ultrapassar 20%. A maioria dos lojistas (68%) também admite ter sentido no caixa os reflexos da greve dos caminhoneiros durante o mês de fevereiro, decorrente da alta dos impostos e do preço dos combustíveis. Em 60% dos estabelecimentos comerciais contemplados na pesquisa, houve desabastecimento de produtos, enquanto 40% dos respondentes não apresentaram falta de itens para venda. Sendo o varejo o grande elo da economia.
Noer avalia que poderá haver um grande alento nos próximos meses em razão dos recordes de safras agrícolas. A venda de bens duráveis, como automóveis, eletrodomésticos, equipamentos e maquinas devem ser beneficiadas, fazendo com que o varejo consiga manter os empregos nas regiões voltadas para a produção.
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