Síria acusa rebeldes de planejar usar armas químicas
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Síria acusa rebeldes de planejar usar armas químicas


Segundo regime, rebeldes teriam invadido fábrica de gás tóxico.Reino Unido advertiu Síria contra suposto uso de armas químicas.

O regime sírio devolveu neste sábado (8) para os rebeldes a acusação do possível uso de armas químicas no conflito, destacando que alguns jihadistas invadiram uma fábrica de gás tóxico.

Nos últimos dias, a comunidade internacional vinha advertindo o presidente sírio, Bashar al-Assad, de que não toleraria o uso de armas químicas para combater a rebelião. Neste sábado (8), o ministério sírio das Relações Exteriores reiterou que não recorrerá a essas armas, e advertiu que os rebeldes podem ser quem estão utilizando.

Em cartas enviadas à ONU e citadas pela imprensa oficial, o ministério “adverte para a utilização por parte de grupos terroristas de armas químicas contra o povo sírio”. Além disso “lamenta a inoperância da comunidade internacional, depois que um grupo terrorista tomou o controle de uma fábrica particular de cloro tóxico no leste de Aleppo”, no norte do país.

O ministério se referia à fábrica sírio-saudita SYSACCO, que produz soda cáustica e gás clorídrico, tomada nesta semana pelos rebeldes da Frente Al-Nusra, de acordo com moradores da área. Nas mesmas cartas ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o regime sírio reitera que “nunca utilizará armas químicas, se é que existem”.

A Rússia, aliada do regime de Assad, reconheceu implicitamente a existência dessas armas na Síria, afirmando que estavam “sob estrito controle”. Autoridades americanas haviam dito que o Exército sírio tinha carregado bombas com gás sarin, com o objetivo de soltá-las de aviões.

Na sexta-feira (7), Georges Sabra, chefe do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal integrante da coalizão opositora síria, pediu ao mundo que atue “antes da catástrofe”, que seria o uso de armas químicas por parte do governo Assad.

AFP

Nota da Redação:

Para operar tecnicamente armamentos com gases tóxicos, necessita-se de pessoas preparadas, o que não é o caso dos rebeldes sírios, quase todos maltrapilhos, lesados e induzidos pela lavagem cerebral da mídia do pentágono.

Deve ter alguém com bastante conhecimento técnico auxiliando-os, inicialmente para invadir a fábrica de cloro tóxico, retirar as substâncias e prepará-las para lançamento em ogivas de mísseis – isso não é tarefa simples – há alguém atrás de disso tudo…

Naval Brasil



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