Síria aposta em solução política mas sem renunciar a sua defesa
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Síria aposta em solução política mas sem renunciar a sua defesa


Damasco, 31 jul (Prensa Latina) A Síria considera que a solução política constitui hoje a única via para acabar com o conflito interno, mas isso não significa que o Exército Árabe Sírio abra mão de suas tarefas para proteger a Pátria e seus cidadãos, afirmou o premiê Wael Al-Halaki.
O jornal Al-Watan destaca nesta quarta-feira partes de uma entrevista com o chefe de governo que será publicada na íntegra em 1 de agosto, segundo anunciado.

Al-Halaki explicou que o chamado Exército Livre Sírio não é mais que uma farsa para encobrir os crimes perpetrados por grupos terroristas, e que a maioria de seus integrantes combatem nas filas da Frente Al-Nusra, afiliada à Al Qaeda.

Reafirmou que as autoridades dedicam grandes esforços a reduzir o impacto do conflito sobre a economia, assim como os efeitos das sanções unilaterais aplicadas pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por países da região que querem derrocar do governo.

Nesse sentido, apontou que está em andamento uma reestruturação da equipe econômica, o que poderia exigir uma mudança ou modificações no governo para ampliar a participação política.

De acordo com o Premiê, a alta direção do país mantém um acompanhamento especial sobre a situação na província de Alepo, atenta à chegada de comboios com suprimentos para seus dois milhões de habitantes.

A segunda cidade mais importante do país e sua outrora capital econômica é vítima de um forte assédio de grupos mercenários e radicais islâmicos, que dominam a metade leste da cidade e impõem um forte bloqueio ao abastecimento das forças oficiais.

Dias atrás, o Exército conseguiu romper com esse cerco e recomeçou o envio de caravanas com produtos básicos, o que permitiu distribuir combustível doméstico e veicular, assim como colocar em funcionamento padarias para que esse produto vital chegue à mesa dos sírios.

Al-Halaki fez referência ao fato de terem voltado ao país cidadãos deslocados pela guerra ao Líbano e à Jordânia, destacando que nacionalmente existem ao redor de 830 centros de refúgio temporários amparados pelo Estado para prestar ajuda a essas famílias.

Quanto às relações sírio-iranianas, o alto funcionário público opinou que se fortalecerão ainda mais depois da próxima tomada de posse do novo presidente Hassan Rohani, no dia 4 de agosto.

Prensa Latina



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